A falta de chuva preocupa produtores de milho do Paraná e Mato Grosso do Sul. Enquanto torce pela mudança no clima, o setor acredita que, somente a partir da semana que vem será possível avaliar o risco de perdas na colheita do milho safrinha.
Além do Paraná e Mato Grosso do Sul, São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e Goiás sentem os efeitos da estiagem.
O risco é de as lavouras entrem em estresse hídrico nos próximos dias, comprometendo a produtividade e, consequentemente, a produção nacional de milho.
Os níveis de umidade do solo estão caindo drasticamente nos últimos dias, uma vez que as temperaturas também estão elevadas.
De acordo com o superintendente da área comercial da Cooperativa Integrada, João Bosco, ainda é cedo para se falar em prejuízos.
Ele afirma que as lavouras na região de Londrina ainda são novas, acreditando que, nos próximos dias, se chover, o cenário de preocupação poderá mudar.
Porém, não há previsão de chuvas até o final do mês. A atuação de um sistema de bloqueio atmosférico tem impedido que as chuvas cheguem à região.
O Paraná e o Mato Grosso do Sul são, respectivamente, o 2° e 3° maiores produtores de milho safrinha do Brasil.
O Paraná tem mais de 2 milhões de hectares plantados de milho. A previsão é colher 12 milhões de toneladas.