quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Animais

Expoingá entre as principais exposições do Cavalo Árabe do Brasil

 

Maringá é uma referência para os criadores do Cavalo Árabe e a Expoingá está consolidada como uma das principais exposições da raça, no Brasil. Com 41 animais, a Mostra Amigos do Paraná, foi realizada neste sábado, na abertura do calendário de julgamentos da 46ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial.

A Mostra do Árabe reuniu criadores e expositores de Quitandinha, Peabiru, Mariluz e Apucarana, no Paraná; Camboriú, em Santa Catarina; Indaiatuba e Monte Mor, São Paulo; Três Lagoas e Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Gustavo Cabello Vibian, de São Paulo (SP), Marlúcio de Souza Borges, de Campinas (SP), e Saul Borsari Neto, de Ribeirão Preto (SP), foram os responsáveis pela avaliação da tropa. Foi a primeira vez que os três juízes julgaram em Maringá e que estiveram na cidade.

Vibian diz que a qualidade dos animais participantes “surpreendeu”. Neto destaca o alto padrão genético dos competidores. Borges afirma que a tropa apresentada foi “expressiva”. O trio também elogiou as instalações do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, cuja pista tem dimensões, que facilitam trabalho.

Convidados

Além de reunir animais dos mais conceituados haras do País, a Amigos do Paraná contou com a presença de um seleto grupo de criadores e autoridades da raça, que foi especialmente convidado para acompanhar a programação do Cavalo Árabe dentro da Expoingá. Juiz, em 2017, César Augusto Schmidt Oliveira, o Cesinha, frisa a evolução da mostra, realizada pelo terceiro ano consecutivo, na Feira. ” Com certeza, a exposição de Maringá é a mais agradável do calendário nacional”, avalia, com a bagagem de quem tem cerca de 30 anos de experiência, em julgamentos no Brasil e no exterior.

Para Iran Floresani Jorge, jovem expoente do quadro de juízes brasileiros da atualidade, a  exposição é de alto nível, em todos os sentidos. Com recentes participações nas principais exposições da raça na Argentina, Uruguai e Chile, ele é filho de Jairo Queiroz Jorge, que cria Árabe, há 33 anos, em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Na Expoingá deste ano, o cardiologista inscreveu apenas um potro. “Viemos mais para atender o convite e conhecer a exposição. No ano que vem, retornaremos com mais animais”, comenta.

Na 46ª Expoingá, o criador, que tem um plantel de cerca de 200 animais, viu um cavalo gerado na propriedade dele conquistar o título máximo da mostra. “É a recompensa de um trabalho. Uma forma de democratizar a nossa genética. É um macho que vai contribuir muito para a melhoria do plantel do Haras Vilela, atual proprietário do campeão”, comemora, com uma ponta de orgulho nos olhos, que já celebrou muitas vitórias ao longo das três décadas de atividade, sendo 14 delas nos campeonatos nacionais da raça.

Campeão

Pandoro El Karin tem elevado o nome do Haras Vilela, localizado em Quitandinha (PR). De propriedade de Andrelino Barros Gonçalves Vilela, um português considerado visionário, o animal coleciona títulos e tem um sangue “extraordinário”, nas palavras de Alexandre Vilela, filho do patriarca que o representou na 46ª Expoingá. “Confiamos no potencial dele. Tem uma genética predominante. Tem um potro na fazenda, filho dele, que é ele em miniatura”, afirma. A Família Vilela começou a criar Cavalo Árabe, em 2010. Foi a terceira participação consecutiva na mostra de Maringá.

Com dez animais na Pista de Julgamento, Zetão Rodrigues acompanha a retomada das exposições da raça dentro da Expoingá. Na primeira, em 2016, esteve na cidade como visitante. Ano passado e, agora, inscreveu dez animais. “Em 2019, vamos participar com uma tropa maior”, adianta. Com mais de 30 anos de atividade no universo Árabe, ele é gerente do Haras Vila dos Pinheiros (HVP), de Indaiatuba (SP). Considerada um dos três melhores criatórios do mundo, a empresa começou a fazer seleção de matrizes e reprodutores em 1990.

 

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