A agricultura brasileira evoluiu de forma exponencial nas últimas décadas, obtendo aumentos significativos na produtividade de inúmeras culturas, em especial as de interesse econômico mais expressivos. Isto em função de inovações tecnológicas e pesquisas importantíssimas que foram responsáveis pela difusão de novas técnicas no campo.
Entre esses fatores, um dos componentes mais importantes para esse desenvolvimento no setor agrícola, no que diz respeito ao incremento de produtividade das culturas, sem omitir diversos outros fatores que em conjunto são responsáveis por esse sucesso, o manejo dos fertilizantes de solo através de novas fontes com maior eficiência de uso tem se destacado.
Segundo dados da FAO e publicações de instituições de pesquisa no setor agrário, cada tonelada de fertilizantes aplicado ao solo em um hectare, equivale a produção de quatro hectares sem adubação. Esses resultados para serem alcançados precisam atender conceitos e premissas que permitam a maior eficiência de uso dos fertilizantes através de manejos adequados principalmente para solos de regiões tropicais.
Os solos brasileiros são heterogêneos em detrimento ao processo de formação deles através do intemperismo que é a degradação ou desgaste da rocha pela ação química, física e biológica. Esse processo de formação dos solos tropicais, deu origem a regiões e terras cultivadas de baixa fertilidade natural, sendo necessário o manejo constante em cada ciclo de cultivo de forma a oferecer de maneira extra através dos fertilizantes os nutrientes essenciais para as culturas completarem o seu ciclo.
As fontes disponíveis de fertilizantes que utilizamos na agricultura, tem como grande empecilho a baixa eficiência, ocasionando perdas de N e K pelos processos de volatilização da amônia e lixiviação do nitrato e potássio e retenção de fósforo pela precipitação em solução com formas iônicas de Fe, Al e Ca, além da adsorção pelos oxidróxidos de Fe e Al que oneram os custos de produção.
Outras limitações estão atreladas na qualidade físico-química que dão origem a formação de pó e elevada higroscopicidade, capacidade de absorver umidade do ambiente, dificultando a distribuição dos mesmos no sulco de plantio e gerando uma ineficiência na gestão dos nutrientes nesses solos.
Uma das alternativas para podermos eliminar ou minimizar essas problemáticas é o uso de fertilizantes inteligentes, pautados por tecnologias responsáveis por atuarem de forma física, química e biofisiológicas na rizosfera das culturas.
Nesse sentido, Essere Group, através da Loyder, desenvolveu o fertilizante inteligente HAYA, constituído por formulações NPK e micronutrientes protegidos com aditivos e compostos biofisiológicos responsáveis pela maior eficiência dos nutrientes, estímulos ao enraizamento e ao mecanismo de defesa natural das culturas nos solos tropicais. Trabalhos e experimentações agronômicas foram conduzidas em diversas regiões agrícolas no Brasil, caracterizando a maior eficiência de uso do fertilizante HAYA em comparação aos convencionais.
Artigo: Juscelio Ramos de Souza é Doutor em Agronomia pela Unesp, Jaboticabal, São Paulo; especialista na Essere Group (holding do agro nacional)