sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Agronegócio

Presidente da Aprosoja é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal

Tags: agronegócio, exportações

Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, foi alvo, na manhã desta sexta-feira (20), de busca e apreensão em sua casa, em Sinop (MT), pela Polícia Federal. A ação foi deflagrada, depois do cantor Sérgio Reis afirmar que os produtores de soja estavam financiando atos a favor de Jair Bolsonaro e contra o Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para o dia 7 de setembro. Em nota, entidade representativa dos sojicultores nega qualquer oferta de recursos e fala que defende a democracia.

Policiais cumpriram mandados em inquérito instaurado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta incitação à prática de atos violentos e ameaçadores contra a democracia.
Na manhã desta sexta-feira (20), a Polícia Federal (PF) também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do cantor Sérgio Reis e do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ). As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República e autorizas pelo ministro Alexandre de Moraes.
O ministro demonstrou pressa, ordenando que os celulares encontrados com os apoiadores de Bolsonaro, começassem a ser analisados já no local da própria ação.
A manifestação de Sérgio Reis teve o poder promover um racha no agronegócio e entre ruralistas. Na semana passada, o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, esteve, em Brasília, com o cantor e recebeu críticas duras por envolver a entidade no ato de 7 de setembro em apoio a Bolsonaro.
A entidade emitiu uma nota de esclarecimento sobre o assunto na qual diz que “não financia e tampouco incentiva a invasão do Supremo Tribunal Federal (STF) ou quaisquer atos de violência contra autoridades, pessoas, órgãos públicos ou privados em qualquer cidade do País; sempre defendeu de forma peremptória o Estado Democrático de Direito e o equilíbrio entre os Poderes da República e continuará a ter a mesma postura republicana em defesa do pleno funcionamento das instituições e o respeito aos representantes das esferas de poder no País. É missão da entidade, inclusive, cooperar com os órgãos oficiais”.
A nota continua. afirmando que “há mais de 30 anos representando de forma legítima 240 mil sojicultores e suas famílias, a entidade não concorda e não apoia manifestações que preguem trancamento de rodovias, ações desordeiras e outras quaisquer que prejudiquem o abastecimento de alimentos, medicamentos e bens essenciais à população, bem como seu direito de ir e vir; historicamente, a Aprosoja Brasil somente apoiou movimentos pacíficos e em conformidade com a Carta Constitucional brasileira.
O texto finaliza dizendo que “todos os recursos da Aprosoja Brasil são destinados e utilizados exclusivamente em atividades que tenham pertinência com seus objetivos estatutários, visando sempre a defesa dos interesses dos produtores de soja. As contas da entidade são integralmente auditadas para que o mais alto nível de ética e compliance seja alcançado; portanto, a associação não possui qualquer ligação com atos que defendam “invadir” ou “quebrar” o STF, não responde institucionalmente pela organização de nenhum movimento e repudia qualquer publicação que vincule a associação a movimentos violentos ou ilegais”.

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