segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Café

Cafeicultores já podem acessar financiamentos do Funcafé

Tags: café, crédito, crédito rural, financiamento

Os cafeicultores já podem acessar as linhas de financiamentos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) em 12 instituições financeiras. Os extratos das contratações estão publicados no Diário Oficial da União (DOU). São elas: Banco Ribeirão Preto, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG, Banco Inter, Bradesco, e as Cooperativas de Crédito: Central Cresol, Credinter, Agrocredi, Credicarpa, Credialp, Credicarmo, Credivar, e Central de Crédito do Espírito Santo

Conforme o Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as assinaturas dos contratos com as demais instituições ocorrem de forma célere para disponibilizar com agilidade os recursos do Funcafé no mês de julho.

As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.

Em fase final de contratação estão outros 25 agentes financeiros. Ao todo, há R$ 6,058 bilhões no Fundo para a safra 2022/2023.

Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:

I – crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão

II – crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões

III – Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão

IV – crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões

V – crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões

A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes. Apesar do aumento em relação à safra passada, a taxa ficou abaixo da Selic (13,25%).

Negócios lentos

Apesar do avanço da colheita da temporada brasileira 2022/23 de café arábica (informações de colaboradores do Cepea indicam que as atividades alcançaram entre 45% e 55% da área nacional), os negócios seguem em ritmo muito lento no mercado físico. Isso porque os futuros do arábica oscilaram significativamente na Bolsa de Nova York nos últimos dias e, com isso, a maior parte dos vendedores se retirou do mercado, adotando postura mais cautelosa.

A colheita da variedade robusta está bem perto do fim no Espírito Santo e em Rondônia. De forma geral, a temporada 2022/23 está terminando com bom volume no ES. Em Rondônia, porém, houve quebra de produção, devido ao clima desfavorável.

Fonte: MAPA e Cepea

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