Exportações de carne de frango mantém alta em outubro, mas receita retrai 11,2%, com US$ 5,4 bilhões de toneladas embarcadas nos 10 primeiros meses do ano, contra US$ 6,1 bilhões no mesmo período do ano passado. O embarque de carne suína in natura também cresceu 11%, totalizando 54,3 mil toneladas, frente 48,9 mil toneladas exportadas em 2017. Porém, houve retração de 18,8%, alcançando US$ 97,3 milhões. Outubro anterior fechou com US$ 119,8 milhões.
No total, o Brasil exportou 366,3 mil toneladas de carne de frango em outubro. O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e mostra que o volume supera em 0,4% as exportações realizadas no mesmo mês do ano passado, com 364,3 mil toneladas.
Em receita, as vendas do período alcançaram US$ 578,5 milhões, número 8,3% menor que o resultado obtido em outubro de 2017, com US$ 631,2 milhões.
No acumulado do ano, o setor exportou 3,425 milhões de toneladas, volume 6,7% menor que as 3,673 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e outubro de 2017.
“A média das exportações registradas ao longo deste segundo semestre, de 397 mil toneladas mensais, superam em mais de 8% do desempenho alcançado no ano passado, o que confirma a perspectiva de recuperação apontada pela ABPA para 2018”, destaca Francisco Turra, presidente da ABPA.
Carne suína in natura – As exportações brasileiras de carne suína in natura registraram alta de 11% em outubro deste ano, totalizando 54,3 mil toneladas, frente a 48,9 mil toneladas embarcadas em 2017. Em receita, houve retração de 18,8%, alcançando US$ 97,3 milhões. Em outubro de 2017, foram obtidas US$ 119,8 milhões.
Considerando as vendas registradas entre janeiro e outubro, os embarques do setor alcançaram 450,2 mil toneladas, volume 10,5% menor que as 502,9 mil toneladas exportadas e, 2017. Em receita, as vendas de 2018 atingiram US$ 925,8 milhões, 26,1% a menos que o saldo dos 10 primeiros meses do ano passado, com US$ 1,252 bilhão.
“A China continua se destacando como destino com maior elevação nas importações, compensando as perdas causadas pelo fechamento do mercado russo, agora, reaberto para o Brasil. As vendas para mercados da América do Sul, como Argentina, Chile e Uruguai, juntamente com Angola, também ajudaram a sustentar o bom desempenho de outubro”, explica Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.