A terceira safra é a nova fronteira do agronegócio, rompida por tecnologias de manejo. Algo impensável sem inovações, como as reunidas no Projeto 360 da Belagrícola, lançado durante jantar na quinta-feira (8), no Empório Guimarães, em Londrina (PR). O evento contou com participação de 260 pessoas, entre produtores, técnicos e engenheiros agrônomos do Paraná e São Paulo.
A proposta do Projeto 360 é ampliar o horizonte do produtor para além da primeira e segunda safras, aumentando os lucros com uma nova colheita ao ano, possível graças às técnicas de manejo.
“Com o Projeto 360, o produtor tem a oportunidade de usar melhor o solo, maximizar o sistema produtivo. Estamos apresentando uma inovação que traz rentabilidade no campo”, afirmou Fernando Melatti, coordenador de Marketing da Belagrícola.
O diretor comercial da Belagrícola, William Guerreiro, ressaltou que o manejo adequado abre mais uma janela de oportunidades para o agricultor.
“O produtor da nossa região pode ter três safras, sendo uma de soja, outra de milho e uma terceira de trigo ou cobertura verde. São combinações que os agricultores conseguem trabalhar, desde que façam o plantio antecipado com novas variedades de híbridos”, acrescentou.
Híbrido
Entre essas tecnologias, a Dekalb, empesa com mais de 100 anos no mercado, apresentou o milho híbrido DK230 pró3, que tem ciclo hiperprecoce, o que possibilita a antecipação de colheita, além de permitir o plantio de safrinha de soja/feijão.
De acordo com a gerente regional da Dekalb, em Londrina, Marina Junqueira de Castro, o híbrido tem potencial produtivo com estabilidade e é recomendado para plantio de abertura e o início da época normal no Sul do Brasil.
“Com esse híbrido o produtor consegue plantar a safrinha e colher dentro de 120 dias com alta produtividade, podendo seguir para próxima safra, até porque esse tempo não vai atrapalhar lá na frente o plantio da soja, que é a principal safra do Paraná”, explicou.
Segundo Marina, o Projeto 360 é inovador e investe altamente na pesquisa para oferecer o hibrido com alto potencial produtivo e qualidade.
Fernando Melatti destacou que novas tecnologias, como as apresentadas pelo Projeto 360, podem aumentar a rentabilidade do produtor em até 40%.
“É preciso fazer tudo em conjunto com o perfil do agricultor para buscar maximizar o uso da propriedade agrícola e o solo tenha uma vida sustentável para as safras dos próximos anos. Com este projeto pode-se chegar a um aumento de 30% a 40% de rentabilidade ao ano. O produtor pode sair de uma rentabilidade de 15, 16 milhões e chegar a 20 a 22 milhões”, afirmou. Mais informações nas unidades da Belagrícola.