As startups do agronegócio têm desafiado aquela pergunta “puxa, como ninguém pensou nisso antes”, ao propor soluções para problemas do cotidiano da cadeia produtiva, como o Controle Inteligente no Armazenamento de Grãos, desenvolvido pela Termoplex. A solução tecnológica garantiu à empresa londrinense o terceiro lugar no Sebrae Like a Farmer – batalha de pitches, que aconteceu na Agrobit Brasil 2018, evento que aconteceu em Londrina (PR), em novembro.
Criada em 2014, a Termoplex é pioneira no Brasil no desenvolvimento do sistema digital de termometria, com 35 anos de experiência em automação e outros 10 anos no mercado de softwares.
A empresa é acelerada pelo programa InovAtiva Brasil do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com execução da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI).
A Termoplex encontrou a resposta para um problema cotidiano de armazenamento, aumentando a eficiência com economia ao desenvolver o controle digital.
O sistema faz a leitura ambiente dentro do silo, fornecendo dados de temperatura, pressão e umidade do ar, evitando prejuízos no armazenamento de grãos, como soja, milho e trigo.
“O controle pode ser feito no modo automático ou manual para que a aeração seja feita somente se necessária, já pensando em sustentabilidade e economia. A leitura mais eficiente evita perdas por variações de temperatura, como acontece no sistema analógico em que essa variação pode chegar a 5 graus. São informações que, muitas vezes, no sistema analógico, o operador pode ter dificuldade para interpretar”, explicou o responsável pela instalação, Wagner dos Santos.
O controle inteligente consiste em um painel com uma estação meteorológica, sensor de umidade, temperatura , pressão do ar e pluviômetro instalado no silo. Uma central coleta os dados, que são enviados para o operador, que poderá fazer a leitura das informações online em qualquer lugar, na cooperativa, fazenda ou escritório.
“O nosso sistema também é adaptável às necessidades da cooperativa ou do produtor para que possa tomar as decisões com mais rapidez”, afirma Santos.