quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Soja

Chuvas ameaçam qualidade da safra de soja do Paraná

Excesso de chuvas prejudica a qualidade da soja e pode atrasar o plantio do milho safrinha 

Chuvas podem prejudicar a qualidade da safra de soja 2017/2018 e provocar um efeito de congestionamento nas entregas da oleaginosa no Paraná.  A preocupação é de especialistas revelada à Reuters. 

O Paraná é o segundo maior produtor de soja nacional e, nos últimos sete dias, registrou a ocorrência de até 30 milímetros acima do normal em algumas regiões do estado, segundo o Agriculture Weather Dashboard, do terminal Eikon da Thomson Reuters.  

A preocupação aumenta porque há mais previsão de chuvas para o Paraná, nos próximos dias. 

Excesso de chuvas, aliado ao atraso do plantio devido à seca em setembro e outubro, faz com que a colheita, neste ano, esteja cerca de 20 dias atrasada. 

“Isso implica, principalmente, no atraso do plantio do milho safrinha”, disse o analista Maiko Zanella, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), referindo-se ao cereal de segunda safra, semeado logo após a colheita da soja. 

Zanella avalia que também pode provocar a concentração no recebimento de grãos pelas cooperativas. 

“Tem cooperativa que já deveria ter recebido 90% da produção, no sudoeste e oeste do Estado, mas só recebeu 50%”, destacou Zanella, acrescentando que os impactos de um eventual congestionamento dependerão da logística de recebimento das empresas.

Conforme o analista, 70% da safra de soja do Paraná é enviada às cooperativas e, até o momento, um terço da área foi colhida, contra dois terços geralmente observados nesta época do ano. 

Pelas estimativas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado, o Paraná deve colher neste ano 19,25 milhões de toneladas da oleaginosa, inferior às 19,83 milhões de toneladas de 2016/17. 

A qualidade da soja também pode ser afetada pela umidade em excesso, mas ainda é cedo para mensurar eventuais perdas, já que isso depende do andamento da colheita, do clima de agora em diante e das condições de armazenamento.

Porém, é preciso se preocupar com a maior proliferação de ferrugem em lavouras de soja, doença que ataca mais as lavouras, quando há maior umidade.  

*Com informação das agências Reuters e de Notícias do Paraná

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