O crescimento das cooperativas de crédito tem impulsionado o agricultura. A recíproca é a mesma e instituições financeiras, como a Cresol, também crescem com a alta performance do agro brasileiro. Referência Nacional e Internacional em crédito solidário, a projeção é de um crescimento de até 25% em 2019.
Para atingir a meta a expectativa é ampliar a carteira de mais de 200 mil famílias cooperadas em 18 estados brasileiros e abrir novas lojas no país.
Até o início do ano que vem, a Cresol deve ter duas novas unidades em cidades da área de abrangência e, nos próximos três anos, a previsão é contar com mais cinco ou seis pontos de atendimento no Norte do Paraná.
A Cresol nasceu em Francisco Beltrão, no sudoeste paranaense e disputa um mercado de grande concorrência. As cooperativas de crédito superam o crescimento dos bancos, mas acompanham o comparecimento de outros players, que prometem revolucionar o setor, como as agfintechs, que têm se posicionado como a nova era do seguro e crédito rural.
O presidente da Cresol de Grandes Rios, Claudomiro Garcia, destaca o bom desempenho da cooperativa neste cenário. “As cooperativas, bancos públicos e privados enfrentam uma concorrência grande no mercado financeiro. Sem contar que estão surgindo novas instituições para concorrer, através de meios sociais, tendo uma demanda de crescimento nesse setor. No cooperativismo, apostamos no relacionamento. Pretendemos estar presente no mercado, buscando aquilo que a cooperativa tem por objetivo, que é fazer um relacionamento, esperando que as pessoas encontrem em nós um motivo bem especial para se associar à cooperativa. Queremos fazer com que, obtendo aquilo que atendam as suas necessidades, correspondam também os seus anseios financeiros. A Cresol é uma instituição, que oferece um cardápio completo para atender essa demanda”, afirma Garcia.
Apesar do recuo de (-0,5%) da participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB), considerado o primeiro resultado negativo nessa comparação, desde o quarto trimestre de 2016 (-0,6%), o Índice de Confiança (IC-Agro) do setor fechou o primeiro trimestre em 111,9 pontos. O segundo melhor resultado da série histórica.
Ânimo que se traduz na expectativa dos produtores rurais e do mercado financeiro pelo anúncio do Plano Safra prometido pelo governo federal. A data do lançamento ainda não está definida porque depende da aprovação de crédito suplementar pelo Congresso.
Subsídios governamentais são considerados essenciais pela cadeia produtiva do agro, instituições financeiras e indústria de máquinas e equipamentos para que as projeções de negócios se confirmem em 2019. “A nossa expectativa é boa em relação ao Plano Safra, principalmente para a agricultura familiar não deve faltar recurso. Deve ter dinheiro tranquilo para os agricultores poderem financiar. A expectativa é de que as taxas permaneçam.Temos algumas medidas e orientações vindas do governo que poucas mudanças devem surgir. Com isso, o agricultor poderá investir, podendo gerar renda na propriedade”, espera Garcia.
O presidente da Cresol de Grandes Rios, considera os subsídios uma conquista importante para o produtor rural.
“Os subsídios do governo federal, em algumas linhas, têm ajudado bastante a área agrícola. Porém, cada vez mais, isso seria uma conquista dos agricultores porque, com bons subsídios, conseguirá produzir mais e obter lucro. O que vemos é que, muitas vezes, algumas linhas com defasagem de preço podem não ter um bom resultado no que o produtor produz”, avalia Garcia, que não vê preocupação também em relação ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ele espera que atenda às necessidades do setor.
