A produção de queijos finos é um mercado promissor no Brasil. Alguns tipos, como o camembert, tem a qualidade próxima ao original francês. São cerca de 200 tipos produzidos no país, que já é o sexto maior produtor mundial. Um negócio que vem se tornando uma alternativa de renda familiar.
Apesar do consumo ainda ser pequeno no país, em torno de 2,7 quilos por pessoa, enquanto na Argentina esse valor chega a 11 quilos, a expectativa é de que o gosto do brasileiro por queijos finos aumente ainda mais.
Aproveitando esse potencial em que houve um crescimento de 107% no consumo dos queijos em geral e de 269% nos finos, um minicurso, no dia 8 de fevereiro, ensinará os segredos dos queijos italianos, franceses, holandeses, espanhóis, suíços. Tudo com direito à degustação. Informações e inscrições na plataforma Sympla . A renda será revertida para a Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart).
O curso é voltado para produtores, técnicos em laticínios e consumidores de queijos em geral, que queiram conhecer um pouco mais da origem e produção de queijos finos. O participante poderá esclarecer dúvidas sobre as exigências da matéria-prima, os fatores que determinam a qualidade e características do produto final, processos de maturação, classificação e origem de cada queijo.
A aula será ministrado por Vanerli Beloti, doutora e professora do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, do Centro de Ciências Agrárias e da pós-graduação em Ciência Animal (CCA/UEL), responsável pelas disciplinas de Queijos Finos e Microrganismos Patogênicos em Alimentos. Neli é da área de inspeção de produtos de origem animal e qualidade do leite, pós-doutora em “Qualidade do leite para a produção de queijos finos” pela Universidade de León, na Espanha, e apresentou por vários anos a Coluna Hora do Leite na Raio UEL.