O solo é um dos principais ativos do produtor rural que, com manejo e controle corretos de insumos, alcança mais produtividade e rentabilidade. Não existe segredo, mas gestão na busca por mais eficiência.
O gerenciamento eficiente da propriedade rural inclui enfrentar variáveis como as mudanças climáticas, ocorrências de pregas e preços de mercado. Os impactos na produção podem ser minimizados com a adoção correta de insumos.
O engenheiro agrônomo, Homero de Assumpção Fernandes Silva, sócio-fundador da Sementes Germibras, empresa que há 18 anos atua no mercado, destaca que o produtor deve ter a garantia de que os insumos são de boa procedência e que obedeçam aos controles de qualidade para a implantação de uma boa cobertura de solo.
A Brachiaria ruziziensis é uma das espécies mais utilizadas no sistema de plantio direto e em consórcio com outras culturas, principalmente pela dessecação e baixo potencial competitivo com o milho.
Assumpção ressalta que é uma forrageira de fácil manejo e pode ser decisiva para aumentar a produção.
A forrageira exige medidas de manejo adequado no sistema de plantio direto, como a escolha entre consórcio com milho ou sobressemeadura com soja.
Ao ser consorciada com milho, o produtor pode optar por dois tempos de plantio com a semeadura do grão ou na época de adubação da cobertura do cereal.
O período correto para sobressemeadura da soja é na fase do amadurecimento, no final do ciclo da cultura, quando está amarelada.
As brachiarias também são as mais importantes para alimentação e aproveitamento do gado, podendo o produtor produzir carne ao fazer essa consorciação lavoura-pecuária, otimizando assim, a sua propriedade.
“Plantando a ruziziensis, o produtor terá alta produção de massa, enraizamento profundo, promovendo reciclagem de nutrientes. Tem baixo custo para eliminar o herbicida para, posteriormente, vir com o plantio direto da soja; podendo também ser plantada no meio da lavoura do milho”, orienta Assumpção.
O diretor da Sementes Germibras compara a decisão pelo uso da forrageira a um investimento, que o produtor faz e também como um manejo importante para minimizar os impactos do clima.
“É uma poupança que você faz na terra. Aumenta a matéria orgânica. Caso tenha uma seca, um veranico, a palhada serve como contenção de umidade, protegendo a planta, dando uma maior produtividade. A ruziziensis também recicla os nutrientes, melhora estruturação física e química do solo. Protege o solo da incidência dos raios solares. Isso tudo serve como uma poupança ao aumentar a produtividade”, afirma Assumpção.
Para um manejo eficiente, o diretor da Sementes Germibras orienta também o uso correto de adubos foliares.
Esses produtos fornecem nutrientes necessários, que não estão disponíveis naturalmente, para garantir melhor desenvolvimento da planta.
“Nós temos uma linha de produtos para a agricultura e, como carro-chefe são três produtos: o Ativatti, Germibac e Soloattive, que podem ser aplicados também em sulcos de plantio, tratamento de semente e serve como proteção radicular com melhor enraizamento da planta e aumento de produtividade. O produtor utilizando terá maior produtividade e, consequentemente, aumento de lucratividade”, destaca Assumpção, acrescentando a importância do produtor rural buscar sempre a recomendação técnica de um engenheiro agrônomo.
A Sementes Germibras é uma empresa com sede em Pirapozinho (SP) com laboratório próprio de análise, atuando nacional e internacionalmente.