terça-feira, 24 de setembro de 2024

Agronegócio

Oferta reduzida impulsiona preço do suíno vivo

Depois de caírem com força entre março e abril, os valores do suíno vivo iniciaram um movimento de recuperação em todas as praças acompanhadas pelo Cepea, que segue firme. Segundo colaboradores do Cepea, neste mês, a alta nas cotações tem sido intensificada pela baixa oferta de animais em peso ideal para abate. Do lado da demanda, a reabertura parcial do comércio em importantes regiões consumidoras em junho segue favorecendo a procura por carne suína ao longo de julho. Além disso, as exportações brasileiras da proteína continuam registrando bom desempenho, o que tem limitado ainda mais a disponibilidade doméstica.

Outro fator que tem influenciado as altas do suíno vivo é o elevado preço do boi gordo no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, as cotações dos produtos suinícolas, de modo geral, tendem a acompanhar as movimentações dos valores no mercado de bovinos. Diante disso, em algumas regiões, especialmente nas de Minas Gerais, os valores médios do suíno se aproximam dos patamares recordes reais da série do Cepea (iniciada em 2002) – os valores foram deflacionados pelo IGP-DI. Já em termos nominais, ou seja, sem considerar a inflação, em muitas praças o animal já é negociado nas máximas da série do Cepea.

BOI SEGUE FIRME

Os preços do boi gordo seguem firmes, por volta de R$ 220 no estado de São Paulo. Apesar disso, pesquisadores do Cepea indicam que o pecuarista terminador tem registrado piora no poder de compra de animais de reposição, tendo em vista que os valores do bezerro e do boi magro subiram com bastante força nos últimos meses.

Segundo levantamento do Cepea, no estado de São Paulo, o bezerro é negociado acima de R$ 2 mil por cabeça desde meados de junho, e o boi magro, de R$ 3 mil por cabeça, ambos recordes reais da série histórica do Cepea (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI). Considerando-se as médias mensais deflacionadas, a arroba do boi gordo no estado de São Paulo registra ligeira desvalorização de 1,42% na parcial deste ano (de dezembro/19 a parcial de julho/20), ao passo que os valores do bezerro subiram 27,5%, e os do boi magro, 13,6%.

Nesse cenário, o pecuarista terminador precisa de mais arrobas de boi gordo para a compra de animais de reposição. Além da reposição, que representa mais da metade dos custos de produção de pecuaristas, a forte valorização do dólar também elevou os preços de importantes insumos pecuários que são importados.

Fonte: Cepea

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