A agricultura de precisão tem um grande desafio pela frente, que é conseguir aproximar toda tecnologia que surge do conhecimento técnico e produtor rural.
A safra 2017/2018 deve superar os 220 milhões de toneladas, superior a de 2016, que foi de 215 milhões.
Desempenho considerável, registrado também nas exportações.
“Em 2016, o Brasil exportou cerca de 68 milhões de toneladas de soja, por exemplo. O país passou a liderar o mercado. Os Estados Unidos, o nosso maior concorrente, exportou, no período, 56 milhões de toneladas. Este ano, a previsão é do Brasil conseguir exportar 70 milhões de toneladas em um cenário internacional de preços em alta”, destacou o coordenador da Expedição Safra, organizada pelo Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, ao falar sobre desempenho e produção, durante evento na Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina 2018).
O balanço positivo da produção e exportações brasileiras traduzem os resultados da agricultura de precisão, que tem o desafio de aproximar as tecnologias e inovações do agricultor.
A inteligência artificial, a internet das coisas, o monitoramento remoto são tecnologias que precisam estar mais conectadas não só com o conhecimento agronômico, mas também com o técnico e veterinário para que o produtor produza mais mais com menos, garantindo a sustentabilidade.
“Alguns casos de sucesso ocorrem quando a gente aplica tecnologias de forma conjunta. Embasadas de acordo com conhecimentos técnicos, acabem gerando diferencial muito grande . Um diferencial de inovação, gerando sustentabilidade. Um dos valores dessas novas inovações não é só ter ganho em produtividade. É você racionalizar os seus custos, recursos , tendo mais rentabilidade, gerando sustentabilidade no campo”, afirmou o coordenador de Agricultura de Precisão da Cooperativa Integrada, o engenheiro agrônomo Rogério Raposo.