sábado, 27 de julho de 2024

Agronegócio

Argentina confirma caso de gripe aviária e suspende exportação de aves

avicultura
Tags: ARGENTINA, doença, exportações, gripe aviária

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa), da Argentina, confirmou no final da tarde de ontem (28), o primeiro caso positivo de influenza aviária de alta patogenicidade (HPAI) H5 em aves da província de Rio Negro. Em conformidade com as normas internacionais, o país suspendeu suspende a exportação de produtos avícolas e perde temporariamente o status de livre da doença.

De acordo com o órgão, a produção de aves para consumo no país continua se desenvolvendo normalmente, uma vez que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de frango e ovos. Além disso, os frigoríficos que exportam podem comercializar seus produtos no mercado interno.

O caso positivo foi identificado em um estabelecimento de frangos de corte localizado no município de Mainque, província de Rio Negro, ao sul da barreira zoofitossanitária patagônica, em uma área de baixa densidade avícola.

O Senasa decidiu realizar as medidas de contenção correspondentes , estabelecidas no Manual de Contingência da Gripe Aviária, a fim de evitar a propagação da doença em outros estabelecimentos que produzem aves destinadas ao circuito comercial. Seguindo os protocolos internacionais, as autoridades do Senasa também comunicaram o fato oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Até o momento, das 177 notificações analisadas pelo Laboratório Senasa, há 25 casos confirmados, sendo três em aves silvestres, 21 em aves domésticas e uma no setor industrial. Os casos foram registrados em oito localidades, assim distribuídos: 13 em Córdoba, 4 em Buenos Aires, 2 em Rio Negro, 2 em Santa Fe, 1 em Jujuy, 1 em Neuquen, 1 em San Luis e 1 em Salta.

Alerta da Opas

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) emitiu um alerta em janeiro em resposta à crescente detecção de surtos de gripe aviária em aves da Região das Américas, e à confirmação do primeiro caso de infecção humana de gripe aviária A(H5) na América do Sul.

Em um alerta epidemiológico, a OPAS enfatizou a importância do controle da infecção em aves como a principal medida para reduzir o risco para os seres humanos e recomendou que os países reforcem a vigilância da gripe sazonal e zoonótica nas populações animais e humanas.

A Organização também reiterou suas diretrizes sobre diagnóstico precoce de laboratório em amostras humanas e animais e a respectiva investigação de casos e contatos, e recomendou que estas e outras ações de vigilância, prevenção e controle sejam realizadas em coordenação entre os setores de saúde, agricultura e meio ambiente.

Na região, o vírus da influenza A(H5N1) foi identificado pela primeira vez em aves domésticas e selvagens em dezembro de 2014 na América do Norte. Desde então e até a primeira semana de janeiro de 2023, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Honduras, México, Panamá, Peru, Estados Unidos e Venezuela detectaram surtos deste vírus em aves domésticas, granjas avícolas e/ou silvestres.

As infecções deste vírus em humanos, que muitas vezes podem ter sintomas graves, têm sido muito menos frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, há um risco de casos humanos esporádicos. Até agora, duas infecções humanas foram confirmadas na região: a primeira em abril de 2022 nos Estados Unidos e a segunda em 9 de janeiro de 2023 no Equador.

Em geral, os casos humanos são ocasionais e, quando ocorreram, não se espalharam facilmente de pessoa para pessoa. Entretanto, existe o risco de estabelecer uma transmissão sustentada de pessoa para pessoa e pode eventualmente levar a um surto ou mesmo a uma pandemia.

As pessoas em risco são aquelas expostas a aves infectadas (domésticas, silvestres ou em cativeiro), tais como criadores de aves e pessoal envolvido no controle de surtos. Os profissionais da saúde também estão em risco de infecção se não forem observadas medidas adequadas de prevenção e controle. A OPAS recomenda o uso de equipamentos de proteção individual e outras medidas de higiene e saneamento.

Fonte: Senasa e Opas

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