sábado, 26 de abril de 2025

Commodities

Balanço negativo de Chicago trava negócios com soja no Brasil

Tags: Chicago, contratos futuros, negócios, safra

O mercado brasileiro de soja teve uma semana de poucos negócios e de queda nos preços. O sobe-desce dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) trouxe incertezas e afastou os negociadores do mercado. O dólar encerrou em alta, limitando o impacto negativo.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 193,00 para R$ 191,00. Em Cascavel (PR), a cotação baixou de R$ 190,00 para R$ 186,00. Em Rondonópolis (MT), preço caiu de R$ 178,00 para R$ 171,00.

No Porto de Paranaguá, o preço se desvalorizou, passando de R$ 196,50 para R$ 192,50. Os prêmios se estabilizaram na semana, em um período de pouca atividade nos portos.

Os contratos futuros em Chicago encerraram uma semana de fortes oscilações com uma perda de 2,13%, fechando a quinta a US$ 13,65 ½ por bushel. A semana foi marcada por dois períodos: um início negativo, refletindo o mercado de maior aversão ao risco no financeiro, com receio de inflação alta e recessão global. A partir da quarta, no entanto, o mercado reagiu, diminuindo as perdas.

No câmbio, o dólar comercial subiu 0,41% na semana, fechando a quinta a R$ 5,344. Internamente, o risco fiscal sustenta a moeda americana. No exterior, o fantasma da recessão contribui para a elevação.

Comercialização

A comercialização da safra 2021/22 de soja do Brasil envolve 74,3% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 8 de julho. No relatório anterior, com dados de 3 de junho, o número era de 65,9%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 79,2% e a média de cinco anos para o período é de 77,6%. Levando-se em conta uma safra estimada em 122,3 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 90,92 milhões de toneladas.

As vendas antecipadas da safra 2022/23 avançaram levemente no período. Levando-se em conta uma safra hipotética – o potencial inicial da atual temporada, sem levar em conta a quebra pela estiagem – de 144,7 milhões de toneladas, SAFRAS estima uma comercialização antecipada de 15,7%, envolvendo 22,83 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 21,5% e média para o período é de 19,3%. Em 3 de junho, o número era de 13,3%.

Fonte: Agência SAFRAS

Compartilhe

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Podcast

Coluna Podcast

podcast conexao agro certificação animal sanidade conexão agro
Podcast 223 - Certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose traz benefícios e garante a melhoria do leite
19/04/2025

A busca por sanidade, qualidade e segurança alimentar na produção de leite segue entre as principais preocupações dos produtores do Paraná, segundo maior estado produtor de leite do país. Confira!

Cotações

Resumo Técnico fornecido por Investing.com Brasil.

News Letter

Calendário

Calendário