O centenário da agrônoma Ana Maria Primavesi, pioneira da agroecologia que faleceu em janeiro deste ano, será neste sábado (3 de outubro), no Dia Nacional da Agroecologia. Para homenagear a centenária e comemorar a data, a Fazenda Bimini, em Rolândia, está preparando várias atividades neste sábado com a ajuda de alunos do Curso de Agronomia da Unopar.
No sábado das 9 às 11horas serão plantadas algumas mudas de árvores e instalada uma placa de homenagem à centenária. “Queremos também discutir uma possivel criação de um instituto Ana Primavesi, com o intuito de fomentar a agroecologia”, explicou o estudante Jonatas Fermino Langame.
“Diante de momentos difíceis em relação à sustentabilidade e aquecimento global, entendemos que é nosso dever buscar formas de discutir o problema. Sendo assim, criamos algumas pautas a serem discutidas”, acrescentou o estudante.
Na pauta: como manter vivo o legado e Ana Maria Primavesi e o que fazer para perpetuar a agroecologia que ela tanto defendeu; como engajar a sociedade nesse debate; como educar nossas crianças para se tornarem adultos conscientes; como levar a informação da agroecologia ao produtores rurais; como cobrar de nossos políticos as políticas públicas ambientais, sustentáveis e que fortalecem a agroecologia.
Participa das homenagens um grupo de universitários que usarão máscaras e distanciamento social, conforme as regras sanitárias impostas por causa da pandemia d0 covid-19.
Fazenda Bimini
Em 200 hectares, na região de Rolândia (PR), a Fazenda Bimini preserva a história das grandes lavouras de café do Norte do Paraná e reúne atividades de lazer na natureza. Além da arquitetura em madeira, do final da década de 1930, a fazenda possui ainda a antiga tulha e o terreirão de café, onde são realizadas atividades educativas e lúdicas.
No Museu do Café Massuci, os visitantes podem ter um maior contato com a história do café, que é contada por meio de fotos, objetos e das obras de arte do artista Edson Massuci. O proprietário da fazenda Daniel Steidle conta que diversas espécies de árvores são usadas em pesquisa pela Embrapa Floresta e diz que os projetos pedagógicos com a visita de escolas e universitários para se aproximar da natureza e ter contato com animais silvestres, movimentam diariamente a fazenda. As visitas de escolas estão suspensas neste período de pandemia.
