sábado, 07 de setembro de 2024

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Chuvas impactam carregamento de açúcar nos portos do Paraná

Tags: açúcar, exportações, portos do Paraná

O volume de chuvas registrado no Porto de Paranaguá no último mês de setembro foi 133% maior que em setembro de 2021. A estação meteorológica da Portos do Paraná registrou 225 mm de água acumulada nos 30 dias deste ano, ante 96,3 mm no ano passado. O mau tempo teve impacto direto no embarque de grãos, em especial o açúcar. Em setembro deste ano, 543.748 toneladas de açúcar foram carregadas nos portos de Paranaguá e Antonina. Em 2021, foram 632.383 toneladas.

“Como é feito a céu aberto, o carregamento é suspenso pelo capitão do navio quando chove, para proteger a carga”, explica o diretor de operações da empresa pública, Luiz Teixeira da Silva.

Principal terminal e operadora do produto a granel no Estado, a Pasa embarcou 429.857 toneladas de açúcar na modalidade – quase 14% a menos do que era previsto para setembro.

Segundo Osvaldo Inácio da Silva, gerente administrativo e financeiro da empresa, foram cerca de 270 horas de chuva no mês, o equivalente a 10 dias parados na operação. “A demanda pela commodity segue em alta. Nossa expectativa é embarcar um milhão de toneladas de produto nos próximos três meses”, diz.

Ontem (10), dois navios estão atracados e um está programado para carregar açúcar no Porto de Paranaguá. Onze estão ao largo e doze são esperados para chegar até o final do mês.

Exportações

O embarque de cargas pelos portos de Paranaguá e Antonina teve alta de 5%, tanto no volume mensal quanto no acumulado dos nove meses do ano. Das 44.635.622 toneladas movimentadas, de janeiro a setembro, 61,6% foram de exportação: 27.484.079 toneladas, contra cerca de 25 milhões em 2021. Apenas no mês passado, o volume de produtos carregados com destino ao Exterior somou 3.033.720 toneladas, contra 2,8 milhões em setembro do ano passado.

“Também na movimentação mensal, as exportações representam mais da metade de tudo o que passa pelos portos do Paraná, quase 63,5%”, comenta o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Ele detalha que nesse sentido do comércio internacional, partindo dos portos paranaenses, os maiores aumentos ocorreram nos embarques de milho, farelo e óleo de soja e carga geral. “Neste último, principalmente nas cargas em contêineres e de celulose, direta nos porões dos navios”, completa.

No total, a exportação de granéis sólidos somou 19.161.762 toneladas embarcadas neste ano. O volume é 2% superior ao registrado no mesmo período em 2021, com 18.712.846 toneladas. No segmento, o milho alcançou o maior aumento: 425%. Enquanto no ano passado, de janeiro a setembro, foram carregadas 653.247 toneladas do cereal pelo Porto de Paranaguá, em 2022 o volume subiu para 3.430.418 toneladas.

As exportações de farelo de soja cresceram 11% – 4.347.550 toneladas nos primeiros nove meses de 2022 e 3.916.242 toneladas no mesmo período do ano passado. “Com os volumes de soja e açúcar a granel exportados em queda, neste ano, foram o milho e o farelo que puxaram para cima as exportações do segmento”, comenta Garcia.

Entre os granéis líquidos de exportação, o destaque está no volume de óleo de soja carregado pelos portos paranaenses. Neste ano, 1.234.412 toneladas dos produtos foram exportadas, volume 42% superior às 872.281 toneladas embarcadas em 2021.

De carga geral, as exportações em contêineres tiveram alta de 7% e as de celulose (breakbulk), 16%. De TEUs (unidades específicas dos contêineres), foram carregados 503.120 neste ano, até setembro e, em 2021, 469.564 TEUs. O volume de celulose chegou a 630.355 toneladas embarcadas nos últimos nove meses, com 545.400 toneladas no ano passado, no mesmo período.

Considerando os dois sentidos do comércio exterior, o volume movimentado pelos portos de Paranaguá e Antonina, neste ano, é praticamente o mesmo contabilizado em 2021 (44.461.024 toneladas).

Por segmento, as importações e exportações totalizaram 27.810.596 toneladas de Granéis Sólidos (-1% em relação ao volume movimentado no ano passado); 10.440.962 toneladas de Carga Geral (+2%); e 6.384.064 toneladas de Granéis Líquidos (+6%).

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