sábado, 24 de maio de 2025

Fruticultura

Ciclones provocam perdas na fruticultura paranaense

Paraná banana

Ciclones extratropicais que atingiram o Paraná causaram prejuízos à fruticultura. É o que aponta o boletim semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).

O prejuízo imediato foi observado com a queda de bananais que se recuperavam da debilidade provocada pela estiagem e projetavam uma safra promissora. Os dados preliminares da assistência técnica e prefeituras dos estados do sul estimam que 90% a 95% dos bananais foram afetados com perdas parciais ou totais.

Café e feijão –  Os cafeicultores paranaenses alcançaram 63% de colheita da safra de café. A expectativa é colher, este ano, entre 900 e 980 mil sacas beneficiadas de 60 kg em 36 mil hectares de lavouras adultas. Em razão do clima mais frio e úmido, a maioria dos produtores poderá ter dificuldades na secagem.

A segunda safra do feijão foi atípica, em razão da estiagem que afetou negativamente a produção. A colheita encerrou, mas o levantamento continua e as perdas, até agora, foram de 40% do total, ou cerca de 174 mil toneladas. Do que foi colhido, 90% estão comercializados.

Trigo e suínos – No caso do trigo, o boletim aponta previsão de corte de produção em vários países exportadores e consequente elevação nos preços. Para o mercado brasileiro, o fator mais importante será a confirmação de redução de área na Argentina, em razão do tempo seco na época do plantio.

O Paraná está com 97% da área plantada e as atenções se voltam para frentes frias. Nesta semana, as geadas foram fracas e atingiram apenas áreas em desenvolvimento vegetativo, diferentemente de 2019, quando o fenômeno foi mais forte e provocou redução superior a 30% na produção de trigo.

O boletim aponta, ainda, que, no primeiro semestre, foram exportados 66,8 mil quilos de carne suína, volume 22% superior ao mesmo período de 2019. A cadeia exportadora contabilizou 151 milhões de dólares, 35% maior se comparado ao mesmo período do ano passado.

Além desses produtos, os técnicos do Deral analisam também a situação da produção de mandioca, soja, milho, olericultura, pecuária de corte e avicultura de postura.

Fonte: AEN

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