quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Milho

Conheça as melhores cultivares de milho safrinha

Cultivares adaptadas às condições de solo e clima paranaenses são destaques do boletim técnico do Iapar  “Avaliação Estadual de Cultivares de Milho – Segunda Safra 2017”. O estudo envolveu 35 cultivares convencionais e geneticamente modificadas.

O boletim pode ser baixado gratuitamente http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/MilhoSegundaSafra2017-BT90.pdf e foi produzido para auxiliar técnicos e produtores na escolha de cultivares adaptadas às diferentes condições de solo e clima onde se cultiva o milho  safrinha.

A publicação apresenta resultados de ensaios conduzidos nas regiões Norte (Cambará, Floresta Londrina, Primeiro de Maio e Sertanópolis), Oeste (Palotina e Santa Helena) e Centro-Oeaste (Campo Mourão). O estudo envolveu 35 cultivares convencionais e geneticamente modificadas desenvolvidas pelas empresas Advanta, Balu, Dow AgroSciences, Geneze, JMen Sementes, Morgan, Riber Sementes, SemWest, Syngenta e pelo programa de melhoramento genético do próprio IAPAR.

Risco – Mesmo minimizados pelos avanços tecnológicos, o pesquisador Deoclécio Domingos Garbuglio, um dos autores do boletim, alerta que a segunda safra ainda é um plantio de risco e com menor potencial de produção, tendo em vista as frequentes condições adversas de clima no período.

Altas temperaturas na fase de emergência das plântulas, estiagem no pré-pendoamento ou excesso de chuvas na fase de pós-pendoamento (liberação do pólen), e, ainda, acamamento e quebramento em função de ventos fortes são exemplos de situações potencialmente desfavoráveis no período.

Custo da semente – De acordo Garbuglio, a aquisição de sementes pode significar mais de 20% do custo total de uma lavoura – é um item que deve merecer total atenção dos produtores e engenheiros agrônomos ligados à assistência técnica.

Para o pesquisador, a seleção da cultivar é um fator decisivo na safrinha, e deve considerar a classe genética do material híbrido simples, triplo, duplos ou mesmo variedades de polinização aberta, além do nível de resistência a doenças, juntamente com uma avaliação consistente das variáveis de mercado que possam afetar o custo de produção.

“Sementes de menor custo podem gerar um ganho adicional ao final da safra, tendo em vista que a diferença de potencial produtivo das distintas classes genéticas continuará existindo, mas tende a ser menor na segunda safra”, pondera o pesquisador.

Recomendações – Além do cuidado na seleção da cultivar, Garbuglio sugere escalonar o plantio, respeitar a população de plantas recomendada para o material escolhido, fazer uma adubação equilibrada e monitorar rotineiramente da incidência de doenças para realizar o controle químico apenas quando necessário.

O monitoramento também deve ser feito para a incidência de pragas, mesmo em cultivares geneticamente modificadas, já que pode ser necessário adotar medidas adicionais de controle.

Com 76 páginas, o boletim “Avaliação Estadual de Cultivares de Milho – Segunda Safra 2017” é uma publicação do Iapar  em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (Fapeagro). Tem como autores os pesquisadores Deoclécio Domingos Garbuglio, Pedro Sentaro Shioga, Antonio Carlos Gerage, Pedro Mário de Araújo, Rodolfo Bianco, Adriano Augusto de Paiva Custódio e Alberto Sérgio do Rego Barros.

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Paraná suspende queima controlada no campo - Conexão Agro
Coluna 205 - Paraná suspende queima controlada no campo
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