O tempo seco pode prejudicar as lavouras de milho safrinha no Paraná, São Paulo e Minas Gerais. A estimativa é de que ocorra redução do potencial produtivo nessas regiões e, consequentemente, uma queda na produtividade nacional do grão segunda safra.
Não há previsão de chuva para os próximos dias e muitas lavouras estão entrando em fase de pendoamento, o que é extremamente crítico ao déficit hídrico.
Apesar das temperaturas mais baixas e com formação de orvalho, não será suficiente para manter a condição favorável ao desenvolvimento das lavouras.
Os números ainda estão sendo analisados e parametrizados, mas tudo sinaliza para que a produção nacional de milho total (1ª e 2ª safra) venha a ser em torno dos 85 a 87 milhões de toneladas, distante dos 99 dos milhões de toneladas registrado na safra 2017/18.
Além do milho, a cana-de-açúcar também deve sentir os efeitos negativos do período mais seco, mas as condições meteorológicas podem contribuir para o avanço da colheita.
A falta de umidade prejudica o pleno desenvolvimento das lavouras, que devem ser colhidas nos próximos meses.
Na lavoura de café, devido ao estágio avançado nos grãos, as perdas serão pequenas, quase imperceptíveis.
A previsão é de que a chuva retorne de forma generalizada e em bons volumes no Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, na primeira semana de maio. O que favorecerá o as lavouras de milho semeados tardiamente e que ainda se encontram em fase de desenvolvimento vegetativo e começam a pendoar somente em maio.