sábado, 07 de setembro de 2024

Hortifrutigranjeiros

Instituto estimula a produção de hortaliças de forma sustentável no Oeste do PR

Tags: dia de campo virtual, hortaliças, olericultores, plantio sustentável

Difundir tecnologias sustentáveis para a produção agrícola é um dos propósitos do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater). O Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) é uma dessas práticas que vêm sendo levadas aos agricultores. Na região de Cascavel um dia de campo mostrou aos olericultores as vantagens e soluções para problemas surgidos durante implementação do sistema.

Na propriedade de Deison Gross, na Sede Alvorada, onde foi realizado o evento, técnicos e produtores de diversos municípios puderam observar uma área de aproximadamente três hectares, com um bom resultado a partir da implantação do SPDH. A área tem cultivos diversos, com predominância do repolho e possui uma boa cobertura de solo, com o uso de aveia.

Os engenheiros agrônomos, Erivan de Oliveira Marreiros e Luiz Carlos Retcheski Junior, destacaram os pontos mais importantes para o sucesso do sistema. Segundo eles, o manejo do solo, o uso de plantas de cobertura, equipamentos adequados, o manejo da cobertura e a qualidade das mudas a serem cultivadas são fundamentais no SPDH.

O produtor destacou que foi assessorado pelos servidores do IDR-Paraná em todas as etapas da implantação do cultivo. De acordo com Deison, até o momento ele constatou uma economia na mão de obra, principalmente com capinas. O agricultor fazia até três operações para livrar os cultivos das plantas invasoras. “Agora com apenas uma capina consigo resolver o problema”, observou. Ele também diminuiu a necessidade de fazer o controle de pragas e verificou que a qualidade das olerícolas também melhorou. Segundo Deison, a receita bruta obtida com a atividade gira em torno de R$ 200 mil por ano.

Élcio Pavan, do IDR-Paraná de Cascavel, destacou a importância do evento para a difusão do sistema e destacou as principais vantagens do SPDH.

Segundo ele, o sistema elimina as operações de revolvimento do solo, diminui a ocorrência de erosão, das plantas concorrentes, das doenças e pragas.

Além disso, Pavan ainda aponta a possibilidade do SPDH contribuir para o aumento gradativo do teor de matéria orgânica no solo, o que reflete em maior produtividade e mais qualidade do produto final, bem como menores gastos com fertilizantes ao longo do tempo. Ele observou que o número de produtores que adotaram a tecnologia vem aumentando gradativamente. “Não tenho dúvida de que a tecnologia será implementada pela maioria dos olericultores da região em médio e longo prazo”, concluiu. Pavan lembra que o SPDH segue três princípios básicos: o revolvimento localizado do solo, restrito às covas ou pequenos sulcos; a diversificação de espécies pela rotação de culturas, também chamadas de plantas de cobertura para produção de palhada; e a cobertura permanente do solo. São essas características que garantem o sucesso do sistema entre os produtores.

Fonte: IDR-PR

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