A proximidade do vencimento do açúcar branco levou a um aumento no preço do açúcar de alta qualidade, que alcançou um recorde de 11 anos em 706,9 USd/t, com um prêmio expressivo em relação à média de 10 anos.
A disponibilidade do adoçante permanece restrita nas refinarias, o que contribuiu para o aumento do preço.
Além disso, o aumento do posicionamento especulativo comprado e a participação dos comerciais no movimento também contribuíram para o aumento do volume negociado.
A deterioração das safras da Índia, China e Tailândia, juntamente com a queda dos números finais da safra 22/23 do Centro-Sul do Brasil abaixo das expectativas do mercado em quase 2 milhões de toneladas, contribuíram para o aumento do preço do açúcar bruto.
Desde março, a moeda brasileira vem se valorizando, o que pode exigir que o mercado compense a redução no preço final recebido pelo produtor brasileiro.
A atual estrutura de spread pode ser suportada por uma redução na produção total da próxima temporada do Hemisfério Norte devido à expectativa de um clima mais seco do que o normal na Ásia.
No entanto, ainda é um fator de “esperar para ver” em relação à safra brasileira de 23/24. O mercado está precificando cana de menor qualidade (ATR) em relação às duas últimas safras, pois a previsão de chuvas é acima da média no meio e no final da safra. Os preços estão, em média, 700 pontos mais altos ao longo da curva futura em comparação com a média de 5 anos.
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