quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Equinos
Baixo teor de amido nas rações eleva saúde e desempenho dos equinos, revela pesquisa
10/01/2024
Descubra como a revolucionária abordagem de baixo amido na alimentação equina está redefinindo os padrões de bem-estar e performance dos cavalos
Por: Redação
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Altos teores de amido e melaço, está ficando para trás
Fotos: Divulgação/ Jean Philippe Vasconcelos
Tags: nutrição equina

O mercado equino brasileiro, tradicionalmente, abraçou as rações "Sweet Feed", ricas em amido proveniente do milho, mas uma revolução está em curso. Sob a liderança de uma cooperativa paranaense, o conceito "Cool Diet" (baixo amido) está emergindo como uma mudança pioneira na nutrição animal. Um estudo recente, aponta que este avanço inovador, além de atender às necessidades nutricionais, traz benefícios à saúde geral e melhora, significativamente, o desempenho atlético dos cavalos de competição.

Segundo especialista, a abordagem convencional da alimentação equina, baseada em altos teores de amido e melaço, está ficando para trás. De acordo com Ricardo Moraes, médico veterinário e consultor da Agrária Nutrição Animal, o conceito 'Cool Diet' redefine a nutrição equina, oferecendo não apenas energia, mas um suporte completo ao organismo do cavalo. “A redução do amido nas rações não é apenas uma tendência, mas uma necessidade crescente para garantir a saúde gastrointestinal e o desempenho dos equinos", alerta Moraes.

Nova abordagem nutricional

A pesquisa revelou os benefícios substanciais de uma dieta com baixo teor de amido. Esta abordagem não só reduz os riscos de distúrbios gastrointestinais, como promove uma absorção mais eficiente de nutrientes. “A microbiota gastrointestinal ativa, impulsionada pelo "Cool Diet", proporciona vitaminas essenciais, aminoácidos e ácidos graxos voláteis, garantindo não apenas a saúde do animal, mas também um crescimento adequado, eficiência reprodutiva e desempenho físico”, afirma o veterinário e consultor da Agrária Nutrição Animal.

Quanto à digestão de amido, o médico veterinário Ricardo Moraes esclarece: "A capacidade de um cavalo digerir amido é de, aproximadamente, 1 grama por kg de peso vivo." O levantamento realizado pela Agrária Nutrição Animal reforça ainda que, além dos benefícios digestivos, a redução do amido nas rações equinas tem impacto direto na prevenção de condições como a Laminite, proporcionando um suporte sólido para o sistema locomotor dos animais, especialmente dos cavalos atletas, de qualquer esporte equestre ou raça.

Cereais têm diferentes níveis de digestibilidade de amido

Milho, por exemplo, possui baixa digestibilidade (29 a 45%), enquanto aveia (80 a 99%) e cevada (95%) apresentam excelente digestibilidade. A Agrária Nutrição Animal reconhece essas nuances e incorpora esse conhecimento em suas formulações. A fermentação excessiva do amido pode levar a complicações sérias, desde cólicas até problemas de casco. Ricardo Moraes alerta sobre os riscos e destaca a importância do processo de gelatinização do amido, como no milho floculado, para melhorar a digestibilidade e evitar complicações.

Fonte: Agência Cavalus

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