Após as negociações realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto à Singapure Food Agency (SFA), o Brasil conquistou um novo mercado para produtos agropecuários.
Com as propostas de ajustes no Certificado Sanitário Internacional (CSI), os estabelecimentos brasileiros já podem ser habilitar para exportação de carne bovina e carne suína processadas.
“É mais uma importante conquista para a agropecuária brasileira, pois ampliamos as nossas relações comerciais com um mercado relevante e exportando produtos de maior valor agregado”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Singapura foi o sétimo destino das exportações brasileiras em 2022. Os produtos cárneos são o segundo principal grupo de exportados para o país, representando 7% do total (sendo produtos aviários 4%, suínos 2% e bovinos 1%). No ano passado as exportações para Singapura atingiram recorde e chegaram a U$ 8,3 bilhões.
Poderão ser exportadas carnes bovinas e suínas processadas, não submetidas à esterilização comercial, após a acreditação do estabelecimento pela SFA. Agora são 26 mercados abertos para diferentes produtos da agropecuária brasileira somente neste ano.
Mercado
O valor médio mensal do suíno vivo registrou forte alta em julho em relação ao de junho. De acordo com colaboradores do Cepea, a sustentação veio do incremento sazonal na procura por carne suína observada no início de julho, o que, por sua vez, levou frigoríficos a intensificarem as compras de lotes de animais para abate naquele período.
Esse contexto elevou os preços de negociação do setor nas primeiras semanas do mês. No mercado atacadista da carne, a boa liquidez das vendas no início de julho também sustentou a média mensal, mesmo com as consecutivas desvalorizações da proteína no encerramento do mês.
Fontes: Mapa, MRE e Cepea
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