segunda-feira, 29 de abril de 2024

Agropecuária
Empresas avaliam de forma positiva presença na ExpoPet
15/04/2024
Marcas de ração e petiscos relatam boa aceitação do público e realização de novos negócios na feira
Por: Redação
mercado pet expolondrina - conexao agro
Mercado pet no Brasil é o segundo em faturamento no mundo
Gustavo Carneiro/ExpoLondrina
Tags: Expo Pet 2024

O mercado pet no Brasil é o segundo em faturamento no mundo, uma força importante na economia nacional. Tanto destaque levou a ExpoLondrina 2024 a abrir um espaço especializado neste segmento, a ExpoPet. As marcas de rações e petiscos presentes na feira comemoram os bons resultados e a oportunidade de fechar novos negócios e divulgar seus produtos, que atraíram os donos de pets pela diversidade e criatividade. Em média, os expositores distribuíram de 30 mil a 60 mil amostras grátis aos visitantes.

A Doogs Pet, especializada na fabricação de petiscos para cães e gatos, avalia ter faturado R$ 7,2 mil só com a comercialização de três produtos que na versão humana também são muito apreciados: o “geladinho” (mistura de água e óleo suíno), “ovo de páscoa” (alimento feito à base de farinha de carne) e a “cerveja artesanal” (solução composta por água, extrato de carne e malte).

O gerente comercial da empresa, Márcio Petruci, diz que a experiência de participar pela primeira vez da ExpoPet foi “maravilhosa”. “A gente veio mais para divulgar a marca e mostrar nossos produtos e tivemos uma grande aceitação. O mercado pet passou por uma grande transformação nas últimas décadas, quando o animal deixou de ser cão de guarda para virar um membro da família e temos que suprir essas demandas”, pontua. Sediada em Arapongas, a fábrica tem uma produção mensal de 50 toneladas de petiscos pets por mês.

Quem também aprovou a presença na ExpoLondrina foi a Special Nutri, fábrica de rações para cães e gatos com sede em Jaguapitã, na Região Metropolitana de Londrina. O objetivo maior foi expor os produtos, com distribuição gratuita de amostras, mas o proprietário da empresa, Florisvaldo Ramos, diz que conseguiu fechar negócios com 16 novas lojas de venda de rações.

“Para nós foi ótimo, tivemos uma boa aceitação, fizemos vários negócios e tivemos um volume muito grande de amostras distribuídas para o consumidor final. E também serviu para a gente turbinar nossa divulgação nas redes sociais, nosso número de seguidores aumentou. Tranquilamente voltaremos ano que vem, até para divulgar a marca a feira é muito importante”, relata. A fábrica produz 3 mil toneladas mensais de ração e pretende inaugurar uma nova unidade em Rolândia.

A Supra conquistou quatro novos lojistas com a presença na Expo e distribuiu mais de 60 mil amostras de rações pet aos visitantes que passaram pelo estande, segundo o gerente de vendas regional Vander Lee Aparecido Alves. A fábrica de Maringá produz rações também para várias atividades da pecuária, mas direcionou sua estratégia de marketing na feira aos produtos da linha pet.

“O que atraiu muito os visitantes foram cachorro e o gato infláveis que instalamos em frente à loja”, conta Alves, citando os enormes bonecos de mais de 2 metros de altura que, de fato, não passam despercebidos. “Temos clientes de outras cidades que vieram nos visitar e isso ajuda na divulgação. Pretendemos voltar em 2025”, aprova. A Snow Dog distribuiu cerca de 20 mil amostras de rações e fechou 30 negócios com novos clientes.

Cerca de 4 mil pessoas passaram pelo hospital veterinário
Além das lojas de rações e produtos pet, a ExpoPet também contou com um estande do Hospital Veterinário Vetah e um espaço de recreação e atendimento fisioterápico para os pets. A diretora do hospital, Poliana Thibes, estima que mais de quatro mil visitantes tenham passado pelo local nos dez dias de feira em busca de informações e orientações sobre os serviços prestados pela unidade, que atende animais de Londrina e região na sede na Gleba Palhano.

“Fizemos dois atendimentos aqui, um para aplicar vacina múltipla e contra raiva num filhote fêmea de Shih-tzu, e outro para avaliar um filhote Pinscher, com verificação de frequências cardíaca e respiratória e da pressão do animal”, detalha. Segundo a veterinária, a presença do hospital na Expo “foi uma experiência interessante até para o posicionamento da nossa marca”.

Já o espaço recreativo contou com os serviços integrados do Club Cão, que é uma creche para cachorros, e da Ative Fisioterapia e Bem-estar Pet. Os animais tiveram à disposição brinquedos, como piscinas de bolinhas, e atividades de reabilitação, fisioterapia e acupuntura. “Foi bom para difundir a marca e nossos serviços. Conquistamos um cliente que já agendou uma consulta para o seu animalzinho com a gente”, afirma a médica veterinária Sabrina Ziller, proprietária da Ative.

Mini coelhos são campeões de venda no pavilhão de pequenos animais
Faturamento com espécie exótica chega a R$ 10 mil na feira de pequenos animais

Animais que atraem a atenção de crianças, jovens e adultos, os mini coelhos foram os campeões de venda no Pavilhão de Pequenos Animais. Responsável pelo espaço de animais exóticos e silvestres, Matheus Feriani, da Empório dos Animais, diz que 40 dessas espécies irlandesas foram comercializadas nos dez dias da feira, gerando faturamento de R$ 10 mil (o animal tem valor de R$ 250).
Por atingir peso máximo de 1,8kg na fase adulta, o mini coelho pode ser criado em casa como um animal pet. Quem também teve boa movimentação comercial foi a raça Gigante de Flandres, coelho belga que, como o nome sugere, atinge até 10kg, e tem criação voltada para o abate. Dez unidades foram vendidas também a R$ 250 cada. Feriani diz que participar da ExpoLondrina é uma forma das pessoas tomarem conhecimento das espécies de animais exóticos e silvestres comercializados na cidade.
Já entre os criadores e vendedores de pets, a estimativa por baixo é de comercialização de R$ 78 mil na ExpoLondrina. O criador Bruno Magalhães diz ter vendido cinco filhotes de Chihuahua (R$ 6 mil cada) e dois da raça Maltês (R$ 4 mil cada). “E ExpoPet é um evento importante para a gente divulgar principalmente o Chihuahua, porque muita gente da região não sabe que existe uma grande criação por aqui”, diz ele.
Há sete anos expondo na feira, o comerciante Diogo Rocha Dias, proprietário da Pet Select, comercializou 20 filhotes de Shih-tzu (R$ 1,2 mil cada). Já a criadora Gilvanete Barros vendeu quatro filhotes da raça Spitz alemão, cujo valor varia de R$ 3,5 mil a R$ 5 mil. Ela relata ter aprovado a experiência de pela primeira vez mostrar sua criação na Expo. “Deu bastante gente aqui no pavilhão, vale para a gente expor nosso produto”.

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