quinta-feira, 13 de março de 2025

Aquicultura
Rações inovadoras potencializam desempenho e imunidade dos peixes
11/03/2025
Reaquecimento do mercado estimula lançamento de novos produtos
Por: Redação
Ração nutrição peixe conexão agro
Ração é responsável por cerca de 70% do custo de produção da piscicultura
Imagem de Engin Akyurt por Pixabay
Tags: rações melhoram desempenho dos peixes

Apesar dos diversos desafios e da instabilidade do mercado da piscicultura em 2024, a produção de peixes de cultivo no Brasil aumentou 9,2% no ano passado, totalizando 968.745 toneladas. Foi a maior alta anual desde o início do levantamento da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), em 2015, alavancada pelo incremento de 14,3% na tilápia, o carro-chefe da atividade, que somou 662.230 toneladas. Responsável por cerca de 70% do custo de produção da piscicultura, a nutrição desempenha papel fundamental no sucesso da criação. “Rações de excelência fomentam grandes produtividades”, resume o zootecnista Gustavo Pizzato, gerente de produtos Aqua da Guabi Nutrição e Saúde Animal. A empresa investiu na ampliação de capacidade da fábrica de Sales Oliveira (SP) para lançar uma nova linha de produtos para fases iniciais de peixes de cultivo.

“Quando vemos esse crescimento de produção e todo investimento que os produtores de peixe vêm fazendo em suas propriedades, precisam ter a nutrição como um forte aliado. Se não investirem nisso, perderão a oportunidade de otimizar espaços, serem mais eficientes, alcançarem melhores resultados zootécnicos e rentabilizarem”, avalia o especialista. Porém, ele ressalta que, com a expansão da piscicultura, inevitavelmente surgem novas doenças que passam a fazer parte dos desafios diários que o produtor duela na produção de peixes. “Ainda, os manejos de rotina para produção de formas jovens, como classificação, vacinação e transporte submetem os animais a situações de estresse que exigem que estejam fortes e saudáveis para enfrentá-las”, aponta o gerente.

Para fazer frente a todos esses desafios, a Guabi lançou, no último mês de janeiro, a nova linha de nutrição para fases iniciais voltada a maximizar o desempenho zootécnico e potencializar a imunidade dos peixes. Baseada nos excelentes resultados de sua antecessora - como maior crescimento diário, melhor conversão alimentar e maior taxa de sobrevivência -, as novas rações tiveram alterações nos tamanhos dos pellets e receberam reforços de tecnologias e níveis nutricionais. O portfólio é formado por cinco produtos, que atendem a todos os estágios das fases iniciais de todos os peixes de água doce cultivados no Brasil: pó; 0,8 a 1 mm; 1,3 a 1,5 mm; 1,7 a 1,9 mm; e 2 a 3 mm.

Tecnologias nutricionais

A nova linha de produtos é fruto dos investimentos realizados na fábrica da Guabi de Sales Oliveira (SP), que ampliaram a capacidade de produção e a qualidade dos produtos. “Instalamos um moinho pulverizador, um dos únicos desse tipo no Brasil, que mói as matérias-primas em partículas muito finas (0,2 mm). Com esse equipamento conseguimos otimizar a produção de rações muito pequenas, com excelente acabamento, favorecendo ganhos nutricionais pelo aumento da superfície de contato das matérias-primas no processo de extrusão”, explica Pizzato.

Além da qualidade das matérias-primas e do balanço nutricional adequado, a linha de nutrição também conta com um robusto pacote tecnológico de aditivos viabilizados pela nutrigenômica (área da ciência que investiga a relação e influência entre a alimentação, a genética e a saúde), identificados pelo selo GEN Guabi. Cada produto conta com um diferente mix de tecnologias - probióticos, prebióticos, nucleotídeos, DHA, enzimas e ácidos orgânicos -, em um arranjo ideal para cada fase e alimento.

Os probióticos e prebióticos contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal, promovendo a saúde e o desempenho do animal. Já os ácidos orgânicos inibem o crescimento de microrganismos indesejáveis, reduzindo o pH. Por sua vez, as enzimas ajudam a digerir ingredientes considerados incomuns na dieta natural dos animais, como milho, trigo ou soja. Enquanto os nucleotídeos aumentam a capacidade de multiplicação celular, auxiliando na recuperação de ferimentos. Finalmente, o DHA, ácido graxo essencial, auxilia no desenvolvimento, na saúde e na imunidade dos animais.

Outro diferencial das novas rações é que 100% dos microminerais são orgânicos, ou seja, os peixes conseguem absorver e utilizar esses minerais de maneira mais eficiente. “Isso significa que uma quantidade menor no produto é necessária para atingir os mesmos benefícios nutricionais. Ao se evitar a excreção excessiva de nutrientes na água e a sobrecarga ambiental, temos como resultado uma produção mais eficiente e sustentável”, destaca o zootecnista.

 

 

 

Compartilhe

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Podcast

Coluna Podcast

Projeto Solo na Escola UENP Dia Mundial do Solo Conexão Agro
Podcast 217 - Projeto promove educação em solos para escolas e comunidades
13/12/2024

Projeto de extensão da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) conscientiza a comunidade sobre a importância do solo para o ecossistema e a vida no planeta. Reportagem completa você confere no podcast Conexão Agro.

Cotações

Resumo Técnico fornecido por Investing.com Brasil.

News Letter

Calendário

Calendário