A partir desta sábado (2), a passagem de uma frente fria pelo Uruguai e pelo Rio Grande do Sul vai provocar tempestades localizadas, com possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas do estado gaúcho, Santa Catarina, Paraná e sul do Mato Grosso do Sul. A chuva mais significativa deve ser registrada no noroeste e norte do Rio Grande do Sul e no sudoeste de Santa Catarina, com volumes em torno de 100 milímetros (mm).
A rápida passagem da frente fria pela Região Sul do Brasil vai provocar um cavado (área de baixa pressão) sobre o Rio Grande do Sul no domingo (3), mantendo a ocorrência de tempestades localizadas, com volumes significativos de chuva (em torno de 100 mm) entre o estado gaúcho e Santa Catarina.
Na madrugada da próxima segunda-feira (4), a previsão ainda indica a formação de um ciclone extratropical - centro de baixa pressão (994 hPa) - no oeste do Rio Grande do Sul, nas proximidades da cidade de São Borja.
O ciclone deve se deslocar rapidamente em direção ao sudeste do Rio Grande do Sul e, por volta das 9h, já estará no Oceano Atlântico (com centro de 992 hPa), permanecendo nesta posição até às 12h. Em seguida, o fenômeno vai se deslocar para alto mar.
Ainda na segunda-feira, junto ao ciclone extratropical, uma frente fria atuará no interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e, também, no sul de Mato Grosso do Sul, provocando, à medida que se desloca para leste, acumulados significativos de chuva no Rio Grande do Sul, principalmente no leste do estado, com volumes em torno de 100 mm.
A previsão também indica fortes rajadas de vento, podendo atingir aproximadamente 100 km/h em áreas isoladas dos três estados da Região Sul e de Mato Grosso do Sul. Os ventos também podem afetar o oeste, centro e sul de São Paulo do início e até o fim da tarde.
As projeções dos modelos numéricos divergem em algumas questões, como área, intensidade e duração do evento. Portanto, é fundamental acompanhar as atualizações das informações e previsões do tempo no site e redes sociais do Inmet.
O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.
Fonte: MAPA