Nos anos 2000, diante da maior conveniência e facilidade no serviço de alimentação, o brasileiro aumentou o consumo de refeições prontas e elevou o gasto com as refeições fora do lar. Diante disso, a indústria de alimentos se movimentou e passou a ofertar um vasto menu de produtos processados e ultraprocessados, e os serviços de alimentação fora do domicílio avançaram. Esse cenário pesou forte contra o setor de frutas e hortaliças frescas, que pouco cresceu nesse período.
Já em meados dos anos 2010, artigos e estudos passaram a evidenciar que os elevados consumos de alimentos fora do lar e, sobretudo, de ultraprocessados causam males à saúde da população. Nesse período, as redes sociais tiveram papel importante na pulverização das informações, despertando, inclusive, a necessidade de voltar a priorizar refeições com “comida de verdade”.
Os anos de 2020, por sua vez, têm sido marcados pela pandemia, pelos efeitos pós-pandemia e pela consciência – de uma maior parcela da população global – dos efeitos das mudanças climáticas sobre o planeta. Esse contexto acendeu um alerta entre consumidores, que passam a se preocupar tanto com os hábitos de alimentação e de vida, quanto pelo modo de produção dos alimentos que comem.
Para o futuro, as preocupações com o bem-estar das pessoas e com a saúde de planeta devem crescer, e isso traz ao setor de HF muitas vantagens e oportunidades, já que este continua sendo um importante fornecedor de alimentos seguros e saudáveis. Nos próximos anos, a Inteligência Artificial também tende a ser uma aliada de quem consome e também de quem produz, já que pode garantir mais eficiência dos processos da cadeia e qualidade dos alimentos.
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