Https://www.embrapa.br/hortalicas/visita-tecnica-peru. Esse é o endereço para o acesso às informações, que incluem o link para as inscrições a interessados em participar da visita técnica ao Peru, programada para o período de 22 a 27 de abril de 2024, com visitas às cidades de Lima, Cusco e Machu Picchu no roteiro.
Uma realização conjunta da Embrapa Hortaliças, da Associação Brasileira de Horticultura (ABH) e o Centro Internacional de La Papa (CIP) do Peru, a viagem tem como público-alvo profissionais envolvidos com a cadeia produtiva de hortaliças, a exemplo de produtores, extensionistas, pesquisadores, professores, empresários e demais interessados nos processos de pesquisa, extensão rural e canais de comercialização, entre outros temas de interesse que fazem parte da programação.
Coordenada pelo pesquisador e chefe-geral da Embrapa Hortaliças Warley Nascimento, a visita técnica visa oportunizar a interação dos participantes com profissionais peruanos, com foco no intercâmbio de conhecimentos relacionados a tecnologias aplicáveis aos trabalhos desenvolvidos no Brasil e Peru, além de fortalecer as parcerias com vistas a ações partilhadas de pesquisa e desenvolvimento e/ou em projetos de cooperação técnica (PCT) entre os dois países.
“Temos procurado conhecer experiências exitosas de outros países relacionadas à novas tecnologias, e a escolha do Peru tem a ver com o fato de o país encontrar-se numa posição bastante interessante na produção de frutas e hortaliças, com crescimento exponencial na exportação de algumas culturas específicas, a exemplo do avocato, mirtilo e aspargo, além de constituir-se como templo de inovações gastronômicas – os chefs de cozinha peruanos estão entre os mais renomados do mundo”, registra Nascimento.
CIP
O histórico de parcerias entre a Embrapa Hortaliças e o CIP vem de longa data, notadamente com relação à importação de germoplasma, principalmente de batata-doce. “Graças ao material genético produzido no Peru, temos a cultivar Beauregard, de origem estadunidense, e que foi disponibilizada pelo CIP”, atesta o pesquisador Alexandre Melo, que vem atuando no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) do CIP. Sobre a cultivar, ver mais em https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/7172/batata-doce-beauregard.
Segundo ele, com relação à Beauregard, o CIP fez o cruzamento de clones de batata-doce e a Embrapa Hortaliças prosseguiu com o trabalho relativo à validação e identificação do melhor clone para o cultivo e que se tornou uma das cultivares mais plantadas no Brasil, principalmente na região
Norte.
O pesquisador destaca a cultivar a CIP BRS Nuti, que leva a assinatura do CIP no seu material genético. Melo explica que “não necessariamente as cultivares do CIP tiveram uma atuação direta no desenvolvimento de novos materiais de batata-doce, mas foram usadas
como progenitoras de lançamentos da Embrapa”. Informações sobre a CIP
BRS Nuti em https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1138537/cip-brs-nuti-batata-doce.
Fonte: Embrapa
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