Emprego no agronegócio cresce 1,78% no terceiro trimestre de 2018 em comparação aos três meses anteriores. O levantamento é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, ), Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Cepea, Esalq – USP) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD – IBGE).
Em termos absolutos, a População Ocupada (PO) no setor agro atingiu 18,41 milhões de pessoas, número que não era observado desde o segundo trimestre de 2016. Já a evolução do contingente de trabalhadores do País foi de 1,52%, no mesmo período. Com isso, a participação do setor agro no total de ocupados no Brasil foi de 19,88% no período de julho a setembro de 2018.
Ao analisar as variações no número de pessoas ocupadas registradas entre os segmentos que compõem o agronegócio, no período destacado (entre o segundo e o terceiro trimestres), houve crescimento para as atividades realizadas no segmento primário, ou “dentro da porteira” (3,12%), para os agrosserviços (1,25%) e para a indústria de insumos (0,36%). Já para a agroindústria processadora, o resultado foi de leve queda de 0,21% no número de pessoal ocupado.
Quanto aos ramos, pesquisadores do Cepea indicam que tanto a agricultura quanto a pecuária contribuíram para o aumento do número de ocupados atuando no segmento primário e, consequentemente, no agronegócio como um todo. Especificamente, nota-se que as lavouras do café, cana-de-açúcar, laranja, produção florestal e soja foram as que mais influenciaram no desempenho positivo do segmento primário de base vegetal, ao passo que cereais e uva limitaram a performance. Já na pecuária, todas as atividades analisadas cooperaram para o crescimento da população ocupada no segmento, com destaque para a bovinocultura.
Também marcou o terceiro trimestre de 2018 a tendência, já observada nos últimos períodos no mercado de trabalho do agronegócio, melhora no nível médio de qualificação da população ocupada total no setor, mas, ao mesmo tempo, aumento no nível de informalidade dos empregos.
Agronegócio
Número de emprego no agronegócio é o maior desde 2016
- Por: Marilayde Costa
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