O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) deve finalizarar no início de abril a instalação da tela metálica de alta resistência na encosta do km 41 da BR-277, na região do Litoral. A rodovia federal foi atingida por escorregamentos de terra em outubro e novembro passados, com o DER/PR assumindo excepcionalmente as obras de recuperação no km 39 e km 41 em dezembro.
Nestas últimas semanas os trabalhos estão concentrados na instalação da tela metálica e perfuração da rocha, onde são colocados grampos de aço CA-50 de 25 mm, e injetada nata de cimento para fixação. A tela é posicionada de maneira a ser sustentada pelos grampos, que depois recebem placas metálicas para impedir que ela se desloque. Ao todo, são 220 furos na rocha e 718 metros quadrados de tela metálica.
A equipe atualmente finaliza as atividades na parte superior da encosta atingida pelo escorregamento, a aproximadamente 100 metros de altura.
Com os serviços principais de contenção prontos, será retirado o guindaste do local, restando apenas equipamentos no acostamento, para concluir serviços complementares no trecho. A previsão é que até o final deste mês o trecho ficará com o tráfego liberado nas quatro faixas.
Antes da finalização da obra o local vai passar por avaliações geológicas e geotécnicas, para confirmar o resultado da contenção.
O DER/PR já concluiu os serviços de contenção definitiva da encosta da BR-277 no km 39. Após limpeza e retirada de materiais, foi instalada e fixada uma tela ecológica de contenção, dispositivo de alta resistência que permite o plantio de vegetação sob o mesmo, o que também ajuda a evitar novos escorregamentos. Já foram retirados o muro de solo-cimento e as barreiras de concreto New Jersey do acostamento, dispositivos para conter possíveis novos escorregamentos durante a execução da obra.
Considerando os serviços em ambos os locais, os trabalhos já atingiram 85% de execução.
Acordo
O DER/PR deu início às obras de recuperação da encosta da BR-277 no km 39 e km 41 em 19 de dezembro, após firmar convênio com o Departamento Nacional da Infraestrutura de Transportes (DNIT), autarquia do governo federal responsável pela rodovia, que à época afirmou não contar com os recursos necessários para a empreitada.
Visando recuperar a trafegabilidade da rodovia federal, corredor logístico para o Porto de Paranaguá, o DER/PR trabalhou desde o início para liberar faixas extras de tráfego com a maior agilidade possível, sem abrir mão da segurança dos usuários e trabalhadores.
Obras do Denit
O DNIT permanece realizando a obra de recuperação do km 42, primeiro local atingido pelas chuvas no ano passado, tendo registrado inclusive escorregamento de rochas, e no km 33, local com fendas possivelmente causadas por danos no talude de aterro, sob o pavimento da rodovia federal.
Atendimento
Com a conclusão das obras emergenciais, o DER/PR permanecerá atuando na BR-277 no Litoral exclusivamente com os serviços de operação de tráfego rodoviário, disponíveis também em todas as rodovias federais e estaduais do antigo Anel de Integração.
São serviços de guincho mecânico leve e pesado, veículo de inspeção de tráfego rodoviário, veículo de apoio ao Corpo de Bombeiros e veículo boiadeiro para lidar com animais soltos na pista.
Os serviços podem ser acionados gratuitamente pelo telefone 0800-400-0404, disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados. Somente na BR-277 entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, parte do Lote 6 do antigo Anel de Integração, foram 9.989 atendimentos desde o início destes serviços, em março do ano passado.
Os serviços podem ser acionados gratuitamente pelo telefone 0800-400-0404, disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados. Somente na BR-277 entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, parte do Lote 6 do antigo Anel de Integração, foram 9.989 atendimentos desde o início destes serviços, em março do ano passado.
Estas atividades são coordenadas pelo Centro de Operações Integradas (COI) do DER/PR, que também disponibiliza atualizações sobre as condições de tráfego no antigo Anel de Integração por meio da plataforma Twitter (AQUI).
Fonte: AEN