Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura, foi indicado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), ao Prêmio Nobel da Paz 2021. A nomeação foi protocolada no último dia 22 de janeiro, no The Norwegian Nobel Committee, pelo professor Durval Dourado Neto, diretor da Esalq. Paolinelli foi ministro da Agricultura de 1974 a 1979.
O diretor da Esalq destacou as contribuições de Paolinelli ao meio ambiente e sociedade. “Trata-se de um líder brasileiro provedor da paz em nível mundial, tanto no passado com o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no Cerrado preservando a Amazônia, como no presente e no futuro liderando o Projeto Biomas na Academia como Terceiro Titular da Cátedra Luiz de Queiroz”, disse.
Durante coletiva de imprensa, moderada pelo gestor técnico da Rede Paolinelli, Ivan Wedekin, que contou com cerca de 70 jornalistas inscritos, o diretor da Esalq ressaltou o legado de Paolinelli em transformar o Brasil de importador de alimentos, em 1970, em potência mundial do agronegócio que viabilizou ao Brasil alimentar cerca de 1 bilhão e duzentos milhões de pessoas de um total de 7 bilhões, em 2016, no mundo todo.
“Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje”, destacou Dourado. O ex-ministro é praticante da agricultura de baixo carbono e, atualmente, é presidente do Instituto Fórum do Futuro.
Segundo Paolinelli, a função social da propriedade é cumprida quando propicia o bem-estar de todos que dela dependem; mantém níveis satisfatórios de utilização e eficiência; e assegura a conservação dos recursos naturais e justas relações de trabalho.
“Recebemos 119 cartas, representando 24 países de todos os setores de atividade, para a indicação do ministro Alysson Paolinelli para o prêmio Nobel da Paz. Enfim, trata-se de um líder brasileiro provedor da paz em nível mundial, tanto no passado com o desenvolvimento da Agricultura Sustentável no Cerrado preservando a Amazônia, como no presente e no futuro liderando o Projeto Biomas na Academia como Terceiro Titular da Cátedra Luiz de Queiroz”, destacou o diretor da Esalq.
Um dos líderes da indicação, Roberto Rodrigues, coordenador do Comitê Executivo da Rede Paolinelli, acrescentou: “Paolinelli é o maior brasileiro vivo, é o visionário da maior revolução agrícola tropical sustentável que ocorreu no Brasil. Ele é um grande construtor da paz, pois alimento é paz, sustentabilidade é paz”, enfatizou Rodrigues.
Fonte: USP/Esalq
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