quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Café

Patenteado método que identifica cafeeiros com teor reduzido de cafeína

Tags: café, cafeína, descafeinado, embrapa

Um método para identificação e seleção de plantas de café ( Coffea a Cafeabica) teve a patente reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI ). As inventoras da metodologia são as pesquisadoras Mirian Perez Maluf da Embrapa Café e Maria Bernadete Silvarolla, do Instituto Agronômico ( IAC ).

“O método um avanço importante para o desenvolvimento de cultivares arábica naturalmente descafeinadas, ou com baixo teor de cafeína. Em inovação, benefícios à cafeicultura agronústria, voltados ao café e aos consumidores a pesquisadora da agronomia.

“Esse método foi validado em campo e forneceu uma característica de ausência ou baixíssimo de técnicas para várias transformações de plantas e com diferentes origens genéticas”, comemorando Maluf, suas pesquisas realizadas no IAC por meio de parceria, estabelecido no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, entre a Embrapa e o Instituto, o qual é ligado à Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo.

Ela destaca que o mercado de café descafeinado é um nicho que pode crescer consideravelmente uma vez que cerca de 10% dos consumidores de café no mundo consomem esse tipo de bebida, no Brasil esse público é de apenas 1%. Atualmente, os cafés são descafeinados por processos industriais. Esses processos além da cafeína retiram do grão vários outros compostos que conferem suas características sensoriais.

Para Silvarolla, essa inovação é capaz de viabilizar o desenvolvimento de cultivares com baixo conteúdo de cafeína, com potencial de se tornarem mais uma opção de cultivo para o produtor de café do Brasil. “Haverá o diferencial desse perfil químico já nas sementes, com agregação de valor diretamente para o cafeicultor”, resume um pesquisadora do IAC.

O que reúnem materiais e cultivares de qualidade entre esses materiais e cultivares de qualidade entre esses materiais e cultivares de qualidade. “Concluída, como seleções nas funções segregantes com o baixo teor de cafeína e alta produtividade das cultivares”, explica. Ela frisa que todos os cruzamentos de plantas e posterior desenvolvimento das híbridas é feito a campo, um trabalho científico minucioso, iniciado em 2005”, conta.

“Assim como as plantas híbridas e como os métodos posteriores foram utilizados nas moleculares estudadas, a fim identificar as diferenças entre os materiais utilizados com origem biológica com origem em teores de que comentam os materiais com origem híbrida ao agora patenteado”, o cientista a cientista .

Histórico da pesquisa

Para entender o achado e sua importância é preciso uma pequena cronologia dos estudos para a espécie de uma cultivar natural sem a cafeína mais a pensar em caférábica. Em 1964, pesquisadores de países produtores de café, entre eles brasileiros, pela Organização para a Alimentação e Agricultura ( FAO ), coletaram plantas de origem na Etiópia, país de origem do produto.

Com a criação do programa de melhoramento do cafeeiro do Instituto Agronômico, em 1987, foram criados cruzamentos genéticos das espécies de café com baixo teor de cafeína com variedades de C. arabica , no entanto, características que não se interessavam por plantas filhas .

Em 1996, foi iniciado o projeto com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp ), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq ) e do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Eles foram criados com três plantas de trabalho do Banco de Germoplasma do IAC, o que resultou em três, em 2003, na descoberta de uma mesma família que eram naturalmente descafeinadas. A descoberta foi feita pela geneticista Bernadete Silvarolla, em trabalho conjunto com o pesquisador Luiz Carlos Fazuoli, também do IAC, e Paulo Mazzafera, da Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp )). As plantas foram batizadas de AC1, AC2 e AC3 em homenagem ao geneticista de café Alcides Carvalho, já falecido.

A partir dessa descoberta, foram realizadas várias pesquisas com essas plantas. Em 2005, com financiamento do Conscio Pesquisa e da Projetos Finep ), pesquisadora Mirian Maluf testadas moleculares do gene que codifica uma sintase (cs uma enzima das enzimas da síntese de cafeína, apresentada no cafeeiro AC1, é descafeinado, e principalmente como vários tipos de cafeína, em comparação com o gene isolado em cafeeiros com teores normais de cafeína.

Com foi identificar e marcar o cs, isso pode significar que o gene pode ser sofrida por ele associado à ausência de. A partir desse achado, a ideia é provocar essa mesma mudança em cafeeiros que hoje já são cultivados com alta produtividade. Isso é possível com a realização de programas de melhoramento assistido ou por edição genética.

Fonte: Embrapa

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