Praga da banana, Fusarium oxysporum f. sp. cubense Raça 4 Tropical (Foc R4T), é identificada na província de Sullana, próximo à fronteira do Peru com Equador e deixa aquele país em situação de emergência fitossanitária. É a maior ameaça para a bananicultura mundial. No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) alerta agricultores brasileiros e demais envolvidos na cadeia produtiva para que reforcem a atenção quanto à ocorrência.
Com o intuito de estabelecer diretrizes de prevenção, o ministério tem realizado ações de monitoramento desde 2017 e instituiu o Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Fusarium oxysporum f.sp cubense raça 4 tropical (PNPV/Foc R4T) em 2020.
Além disso, o Mapa já está realizando tratativas junto aos demais países integrantes do Comitê de Sanidade Vegetal (COSAVE), para viabilizar ações coordenadas em nível regional e reforça a proibição do transporte de material vegetal (frutos, folhas, mudas de banana), solo e até mesmo material artesanal (bolsas, chapéus, entre outros) elaborados com folhas ou fibras de bananeira.
O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV) alerta ainda aos bananicultores sobre a importância de que não sejam adquiridos materiais de propagação de banana de origem desconhecida, uma vez que essa tem sido uma importante via de disseminação da praga nos país onde ocorre atualmente. O Mapa recomenda como referência o Comunicado Técnico n. 149 da Embrapa Amazônia Ocidental que contém orientações sobre identificação, sintomas e cuidados a serem observados durante ações de monitoramento.
Em caso de identificação de sintomas característicos da praga, os produtores, responsáveis técnicos, extensionistas ou pesquisadores devem comunicar imediatamente os Serviços de Sanidade Vegetal junto às Superintendências Federais de Agricultura do Mapa ou das Agências Estaduais de Defesa Agropecuária nos seus respectivos estados.
Fonte: Mapa