sábado, 07 de setembro de 2024

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Produtora paranaense de morangos recebe prêmio de inovação no meio rural

Tags: AgroBit Brasil, IDR-PR, morangos, prêmiação

Nos últimos três anos Rosana Gabardo Pallu, de Mandirituba, mudou completamente de vida. Ela deixou de ser confeiteira na cidade para se aventurar na produção de morangos, e não se arrepende da mudança. Além de conseguir uma boa produtividade, Rosana já teve o reconhecimento do seu trabalho. Na última semana, ela recebeu a premiação de segundo lugar do Prêmio Produtor Rural 4.0/Categoria Pequena Propriedade, concedido pelo AgroBIT Brasil, um evento sobre inovação e tecnologia no meio rural. A premiação tem como objetivo incentivar produtores rurais que promovem a inovação no setor agropecuário, em busca da sustentabilidade econômica, social e ambiental.

“Fiquei muito feliz. Não esperava nem ser indicada, quanto mais ficar em segundo lugar. Agora tenho que honrar esse prêmio. Tenho que ficar melhor ainda e produzir alimentos com cada vez mais qualidade. Já estou fazendo mais cursos para melhorar ainda mais”, disse Rosana. Atualmente, ela e o marido têm quatro estufas, com 18 mil pés de morango.

Alexandre William da Costa Marra, supervisor regional do Senar Paraná, foi quem indicou a propriedade de Rosana para o prêmio. Segundo ele, o trabalho desenvolvido na propriedade com o cultivo elevado, em área protegida, o uso racional da água, o controle biológico de pragas, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) e a rastreabilidade credenciaram a produtora a participar da competição. Além disso, ele acredita que outro aspecto chamou a atenção. “Eu acho que pesou muito a velocidade com que a Rosana chegou a esse ponto. Ela começou o cultivo em 2018, dobrou a produção e já construiu uma “packing house”, informou.

A propriedade de Rosana e do marido José Marcos produz 21 mil quilos de morango por ano. As frutas são vendidas para intermediários e também são entregues a supermercados da Região Metropolitana de Curitiba. O cultivo é feito em estufas, em bolsas plásticas (labs) ou calhas instaladas sobre uma bancada a aproximadamente um metro do solo. O substrato é previamente preparado e as plantas recebem todos os nutrientes por meio do sistema de irrigação. Dessa maneira, tem-se um ambiente mais controlado e plantas mais saudáveis, com baixa incidência de doenças e pragas.

A produtora ainda usa caldas alternativas com produtos a base de microorganismos naturais, reduzindo drasticamente o uso de produtos químicos. De acordo com o servidor Luís Gustavo Lorga, do IDR-Paraná, os agrotóxicos são usados de forma controlada, respeitando as noções de boas práticas agrícolas. Ele informou ainda que os produtores seguem participando de capacitações para melhorar os resultados com o plantio de morango.

Fonte: IDR-PR

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