domingo, 22 de setembro de 2024

Agronegócio

Transporte de grãos por ferrovia cresce 128% do Oeste para Paranaguá

O volume de grãos transportados na malha ferroviária da região Oeste do Paraná até o Porto de Paranaguá mais que dobrou no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2019. O acréscimo no volume de grãos saltou de 133,2 milhões de toneladas úteis (MTU) para 303 milhões de toneladas, perfazendo um aumento de 128%, apesar dos efeitos da pandemia da Covid-19, que impacta diretamente em limitação de operações e redução da demanda.
O governo estadual acredita que o crescimento se deve, principalmente, em razão da parceria fechada em fevereiro deste ano, entre a estatal Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. (Ferroeste), que opera a malha ferroviária entre Cascavel a Guarapuava, e a empresa Rumo Logística, que movimenta as cargas de Guarapuava para Paranaguá. “Este acordo com a Rumo foi uma decisão meramente administrativa, sem custos para o Estado. Seis meses depois estamos colhendo os resultados, apesar da pandemia. Os números devem melhorar ainda mais”, comemorou o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior.

Dados positivos

Os resultados deste primeiro semestre foram apresentados pelos diretores da Rumo durante uma videoconferência com o chefe da Casa Civil, Guto Silva, e o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. Além do aumento de 128% no volume de grãos, também se destaca o acréscimo de 32% no transporte de fertilizante e de 31% de cimento. O volume total transportado do Oeste até Paranaguá foi 55% maior que no primeiro semestre de 2019 – subiu de 385,8 milhões de toneladas para 598,1.
Outro resultado apresentado foi o tempo para transportar as cargas da região Oeste até o Porto de Paranaguá. Este prazo, que já foi de 16 dias e meio, hoje é de nove e meio e o objetivo é baixar para oito dias.

Perspectivas

Durante a videoconferência, Guto Silva apresentou as perspectivas da nova Ferroeste para o futuro. “Da nossa parte, do Governo do Estado, expusemos aos diretores da Rumo todos os esforços que estamos demandando para dar ainda mais eficiência à Ferroeste, entre eles, a parceira com o Governo Federal, que recentemente a qualificou no Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) , o que deve acelerar o processo de desestatização”, disse.
Segundo Guto Silva, a expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na B3 até o final de 2021, já com o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) concluídos.

Nova ferrovia

A perspectiva é de um novo traçado com até 1.371 quilômetros de extensão de uma nova ferrovia entre Maracaju (MS) e Cascavel (PR), com a integração do trecho intermodal Foz do Iguaçu-Cascavel.
A programação contempla linhas Cascavel-Guarapuava-Litoral, cobrindo uma região estratégica para o País e o continente. A ligação terá 1.000 quilômetros. A ideia é que 50 milhões de toneladas de cargas, entre exportações e importações, sejam transportadas por este ramal. Essa modelagem já está em fase de EVTEA. O estudo foi contratado em 2019 pelo Governo do Estado.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

 

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