segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Desmatamento

Desmatamento da Amazônia sobe 9,5% e atinge 11 mil km2

Tags: Amazônia, desmatamento

O desmatamento na Amazônia foi de 11.088 quilômetros quadrados (km2) entre agosto de 2019 e julho de 2020, divulgou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A área equivale a quase duas vezes o Distrito Federal (5.802 km2). A estimativa é a maior desde 2008, quando o Prodes apontou 12.911 km² desmatados.

O número, divulgado durante visita do vice-presidente Hamilton Mourão à sede do Inpe em São José dos Campos (SP), na segunda-feira (30), é uma estimativa do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema do Estado brasileiro que monitora a Amazônia. “São dados auditados, que tem por trás deles um trabalho muito intenso”, disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também presente ao anúncio.

A área desmatada foi 9,5% maior do que os 10.129 km2 registrados em igual período anterior, entre agosto de 2018 e julho de 2019, informou o Inpe. Trata-se da quarta alta consecutiva. Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, disse que a atuação das Forças Armadas no combate ao problema neste ano começou tardiamente, em maio, mas que ainda assim foi capaz de reduzir um aumento ainda mais intenso, que era esperado na casa dos 20%.

“Não estamos aqui para comemorar nada disso, que isso não é para comemorar, mas significa que os esforços que estão sendo empreendidos começam a render frutos”, disse o vice-presidente. Ele frisou que 85% do desmatamento ocorre em quatro estados (Pará, Mato Grosso, Amazonas e Rondônia). “Temos consciência de qual é a área que devemos atuar”, afirmou.  Dos quatro estados, o maior índice de desmatamento é no Pará, com 47% da área total.

Satélite Amazonia 1

Durante a visita ao Inpe, o vice-presidente Hamilton Mourão conheceu o Satélite Amazonia 1, que tem previsão de lançamento ao espaço para o primeiro trimestre de 2021 e que será mais uma importante ferramenta para ajudar o governo no combate ao desmatamento na Amazônia.

O satélite terá a missão de fornecer dados (imagens) de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica. Com seis quilômetros de cabos e 14 mil conexões, o Amazônia 1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.

“O satélite Amazonia 1 muito nos orgulha por ter sido desenvolvido e produzido no país. Demonstra a capacidade da indústria e tecnologia nacional”, elogiou o diretor do Inpe, Clézio de Nardin.

Fonte: Agência Brasil e Mapa

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