Os preços do milho seguem em queda na maioria das regiões brasileiras, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP). Entre 8 e 15 de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 0,93%, fechando a R$ 90,18/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 15. Apesar da quebra de produção na safra 2020/21, consumidores mantêm baixo o interesse de aquisição de novos lotes, atentos à melhora do clima, que tem favorecido a temporada de verão brasileira, e nas exportações desaquecidas. Parte dos vendedores nacionais, por sua vez, precisa liberar armazéns para limpeza e organização da safra verão ou, em algumas regiões, para a entrada do trigo.
Mandioca
Os trabalhos de campo tiveram apenas pequeno avanço na semana passada, devido ao feriado de 12 de outubro e às chuvas em todas as regiões produtoras, que dificultaram a colheita. Além disso, segundo informações do Cepea, também há pouca disponibilidade de lavouras de segundo ciclo para colheita, e muitos produtores têm demonstrado baixo interesse pela comercialização de raízes mais novas, principalmente em razão do menor rendimento de amido. Assim, com a baixa oferta, os preços da mandioca continuaram em alta. Dados do Cepea apontam que a média nominal a prazo da tonelada posta fecularia foi de R$ 550,36 (R$ 0,9571 por grama de amido), 2,5% acima do registrado no período anterior
Ovos
Os preços dos ovos se mantiveram praticamente estáveis nos últimos dias nas praças acompanhadas pelo Cepea. Segundo colaboradores, o bom ajuste entre oferta e demanda sustentou as cotações. Mesmo assim, agentes do setor estão apreensivos, uma vez que o mercado já começa a dar sinais de enfraquecimento, levando à necessidade de concessão ou intensificação de descontos.
Fonte: Cepea/Esalq-USP