Tecnologia ajudou na expansão da soja nos trópicos, tornando o grão o quarto principal produzido no mundo. Esta história é contada no livro “A Saga da Soja – de 1-50 a 2015”, lançado no VIII Congresso Brasileiro de Soja, que acontece até amanhã (14), no Centro de Convenções de Goiânia. Os pesquisadores Amélio Dall’Agnol e Décio Gazzoni, da Embrapa Soja, de Londrina, são os autores da publicação.
O livro traça a trajetória da soja, desde a domesticação na antiga China, até tornar-se uma das maiores commodities.
De acordo com autores, o primeiro registro de soja no Brasil é de 1882, mesma data em que, também, foi introduzida na Argentina.
O cultivo, no Brasil e na Argentina, ocorreu de forma restrita, entre os anos de 1940 e 1960.
No entanto, entre 1960 e 2018, a produção global de soja cresceu cerca de 1.300%.
Atualmente, os EUA lideram, individualmente, a produção mundial, porém, o bloco constituído pelos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) detém mais de 50% da produção mundial desde 2010, tornando-se o grande formador de preços e modulador da oferta.
“A soja encontrou condições adequadas de expansão nos trópicos, fruto de elevada disponibilidade de área, clima favorável, topografia adequada e vultosos investimentos em desenvolvimento de tecnologia, aliados à presença de agricultores empreendedores”, avaliam os autores.