A produção de café começa a dar sinais de recuperação após período de secas e geadas. Segundo o Rabobank, em agosto o Brasil exportou 2,8 milhões de sacas de café, 10% a mais que em julho. O clima favorável vem favorecendo a colheita.
Neste mês a expectativa é que a taxa de produção por tonelada métrica de fertilizante seja de 3,2 sacas por tonelada, aumento de 1,9% em relação ao mês anterior. De acordo com Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores empresas de fertilizantes do Brasil, “a alta se deve não apenas ao clima favorável, mas também à participação dos fertilizantes nas lavouras, enriquecendo e equilibrando o solo”.
Nesta safra, a ausência de chuvas prolongadas favoreceu a lavoura, gerando uma produtividade de floração na região da Alta Mogiana, em São Paulo, e no sul de Minas, afetando beneficamente a produção no país. Os produtores devem colher 50,3 milhões de toneladas, em comparação aos 47,7 milhões do ano anterior.
Para Leonardo, “se mantivermos o ritmo de investimentos, aprimoramento de técnicas agrícolas e desenvolvimento tecnológico, inclusive no manejo e controle de pragas e doenças e utilização de fertilizantes líquidos que entregam alta performance para a agronomia, novos recordes de safra serão batidos. Isso consolida a posição de destaque do Brasil no mercado global de produção de alimentos”.