domingo, 15 de setembro de 2024

Genética

Genética torna a suinocultura cada vez mais competitiva 

 

O mercado mundial de genética suína está passando por um processo de consolidação, mas ainda tem um espaço muito grande para ocupar. A China continua sendo o assunto mais comentado no momento, principalmente em função dos problemas sanitários na produção de suínos. Atualmente a China representa 50% da produção global, no entanto, tem uma suinocultura de baixa tecnologia.

Neste cenário, o mercado de genética suína profissional no mundo ocupa um espaço de apenas 35%. A tendência é de que este número cresça, principalmente, em detrimento da mudança significativa no perfil da produção chinesa de suínos, que caminha para uma maior profissionalização.

No Brasil, um dos principais países produtores e exportadores da proteína suína, a profissionalização faz parte da rotina do setor. “Somos o 4º maior exportador de carne suína, considerando a União Europeia como um único bloco. Isso é resultado de todo o trabalho que existe na produção brasileira”, destaca o diretor geral da Topigs Norsvin, André Costa.

Segundo ele, nos últimos 30 anos, a entrada de empresas de genética permitiu ao Brasil se tornar um grande player da produção de suínos no mundo. Contribuíram para esse feito também as características favoráveis que o País oferece, como a extensão de terra, produção de grãos, água e o profissionalismo dos produtores.

A genética desempenha um grande papel no crescimento da produção de carne suína de 5% ao ano. Um setor que se orgulha em ser extremamente profissional e de trabalhar com a genética mais avançada do mundo. A Topigs Norsvin, líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de genética suína, investe na importação de material genético de qualidade. “Tudo isso para manter os planteis brasileiros atualizados geneticamente, comparados em termos de nível genético com os principais produtores do mundo”, acrescenta Costa.

Outro destaque da suinocultura brasileira é o produtor, que realiza grande investimento para manter o plantel atualizado, não apenas em genética, mas também em melhores instalações, nutrição de qualidade, além de investimentos cada vez mais altos em relação às questões de bem-estar animal e sanidade. Dessa forma, os ganhos se somam e efetivamente a suinocultura brasileira cresce facilmente 5% ao ano.

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Paraná suspende queima controlada no campo - Conexão Agro
Coluna 205 - Paraná suspende queima controlada no campo
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Paraná suspende por 90 dias queima controlada no campo para prevenir incêndios; pesquisador da Embrapa Soja orienta produtores como enfrentar o clima seco e os efeitos da La Niña na safra 2024/25. Confira as notícias do campo no podcast “Conexão Agro”.

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