segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Café

Incentivar a prática regenerativa na cadeia do café é uma das ações para Nestlé chegar a ‘net zero’ até 2050

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Tags: café, nescafé, Nestlé, Simpósio

A população mundial está cada vez mais consciente em relação ao que consome, já que, além de saber quem produz, torna-se uma exigência cada vez mais presente ter conhecimento de quais foram os impactos ambientais na cadeia produtiva. É por isso que as empresas estão se adaptando e tornando ainda mais sustentável sua produção, como Nescafé, que participará do III Simpósio Brasileiro de Manejo Biológico de Café com o tema ‘A agricultura regenerativa e conservativa: e o papel do carbono como alavanca para a cafeicultura do futuro’. As inscrições para o Simpósio podem ser realizadas pelo link Simpósio Brasileiro de Manejo Biológico da Cultura do Café em Franca – 2022 – Sympla

O painel, que acontece no dia 6.10, a partir das 13h30, será ministrado pelo Head de Agricultura Cafeeira – Nescafé, da Nestlé, Rodolfo Climaco. Os participantes poderão conhecer os compromissos globais da empresa em relação à sustentabilidade, já que a Nestlé foi uma das multinacionais que acordou, nas últimas COPs e especialmente na COP-26 (26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climática), compromissos para redução da sua pegada de carbono, que visa à contenção do aumento da temperatura global.

Para tanto, Rodolfo explica que as iniciativas de sustentabilidade da Nestlé se ancoram em três pilares: 1-Agricultura regenerativa; 2-Circularidade das embalagens; 3-Criação de Valor Compartilhado.

“No Simpósio, iremos destacar a agricultura regenerativa que, para cafés, é ainda mais significativa. O Brasil é um dos principais mercados fornecedores de café para a Nestlé, por isso carrega uma responsabilidade grande em levar e liderar esses compromissos, que passam pela conversão de nossas fazendas produtoras de café em fazendas regenerativas e também na redução da pegada de carbono dessas propriedades”, explica.

Importante destacar que o Brasil é um dos pioneiros nas ações que a empresa está realizando na cafeicultura, que envolve o levantamento de dados reais, testando modelos diferentes, em variadas fazendas e em diferentes regiões. Para isso, tem atuado com parcerias junto a instituições de pesquisas, empresas de assistência técnica e produtores de café para levantar o máximo de informações possíveis e construir modelos. “O compromisso da Nestlé é ser uma empresa ‘net zero’, ou seja, zerar as emissões de gases de efeito estufa, até 2050”, adianta Rodolfo. “Por isso, buscamos cada vez mais a opinião de quem está na linha de frente, mas sabemos que as práticas regenerativas ainda estão sendo construídas, e todos os anos coisas novas são implementadas”, explica.

Atualmente, 100% da linha Nescafé Origens do Brasil é de fazendas regenerativas e será a primeira marca de café carbono neutro do Brasil. “E em relação à linha clássica de Nescafé, hoje cerca de 11% das nossas fazendas são consideradas avançadas em práticas regenerativas, e pretendemos chegar em 30% até 2025”, adianta.

E um outro ponto abordado no painel refere-se ao final da cadeia, o consumidor de café, e como ele vem encarando esses compromissos em relação à sustentabilidade, como vem exigindo isso das marcas e como enxergam as empresas como possíveis solucionadoras do problema. “Antes, percebíamos que essa exigência era vista com mais frequência em produtos premium, porque existia essa relação de poder aquisitivo com a maior informação sobre sustentabilidade. Porém, essa tendência tem ocupado diferentes classes e tem sido discutida por diferentes perfis de consumidores, apoiado pelo acesso à informação”, salienta Rodolfo. E completa: “Por isso, é uma tendência irreversível trazer a sustentabilidade ambiental, social e econômica muito transparente a nossos consumidores”.

Diante desse cenário, ele destaca como fundamental levantar discussões que são necessárias na cadeia, em busca de um novo olhar sobre como vem sendo produzido o café. “Eventos como esse são uma oportunidade de olhar a mesma coisa de um novo ângulo. São provocações fundamentais para olharmos para frente e acelerar ainda mais uma mudança que iria acontecer ao longo dos anos. A cafeicultura do futuro começa hoje e, por isso, é preciso regenerar e conservar”, pontua.

O III Simpósio Brasileiro de Manejo Biológico da Cultura do Café, que acontece no espaço Villa Eventos (Rodovia Eng. Ronan Rocha, 19304), nos dias 5 e 6 de outubro.

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