segunda-feira, 16 de setembro de 2024

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Inscrições para Concurso Café Qualidade terminam sexta-feira

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Tags: agronegócio, café, cafeicultura, Cooperativismo

Produtores rurais do Paraná têm até esta sexta-feira (2) para se inscrever no 18º Concurso Café Qualidade Paraná. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas nas unidades regionais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná).

Organizado pela Câmara Setorial do Café do Paraná e pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o concurso é uma estratégia para valorizar e fortalecer a produção de cafés especiais.

Os interessados podem se inscrever em duas categorias: Café Natural (via seca) e Café Cereja Descascado ou Despolpado (via úmida). Os lotes serão avaliados por uma comissão julgadora, constituída pela Comissão Organizadora Estadual e composta por classificadores e degustadores de reconhecida competência no âmbito estadual e nacional.

O julgamento será no Centro de Pesquisa em Qualidade do Café do IDR-Paraná em Londrina. Todos os detalhes do regulamento estão disponíveis no site www.cafequalidadeparana.com.br  .

O cronograma final do concurso também já foi elaborado pela comissão organizadora. Entre os dias 5 e 9 de outubro, acontece a coleta de amostras dos lotes inscritos; de 13 a 23 de outubro, a classificação física e preparo das amostras para o júri; e de 26 a 30 de outubro o júri sensorial (prova de xícara) das amostras classificadas. Por fim, a divulgação e premiação dos vencedores está prevista para o dia 19 de novembro, em uma cerimônia online especial. “A pandemia exigiu que adaptássemos os procedimentos de avaliação e seleção, mas vamos garantir a segurança dos participantes e o incentivo aos produtores com um novo protocolo de trabalho”, explica o economista do Deral e responsável pela Comissão Organizadora Estadual, Paulo Franzini.

Ele ressalta que, ao longo dos anos, o concurso tem sido responsável por diversos resultados positivos para a cafeicultura paranaense. Entre as conquistas, estão a difusão de tecnologia desenvolvida pela pesquisa; incentivo para adoção das boas práticas de produção e de preparo de cafés especiais; capacitação de produtores e técnicos dos setores públicos e privados e agregação de valor ao produto final.

Além disso, essa iniciativa tem colaborado para a melhoria na gestão das propriedades e da produção sustentável, para aproximar os produtores dos compradores/cafeterias, e como comprovação da diversidade de sabores e aromas. “O concurso é uma ferramenta de marketing que ajuda a legitimar a qualidade do café paranaense. Assim promovemos as diferentes regiões produtoras e valorizamos o trabalho do cafeicultor, premiando a qualidade na xícara”, diz o economista.

História – A realização do concurso é uma etapa que vem de uma longa história de trabalho pela valorização do café do Estado. Nos anos 90, o Paraná lançou um modelo de produção popularmente chamado de Modelo Café Adensado, desenvolvido pelo Iapar (hoje Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR-Paraná). Entre outros, o objetivo principal era proporcionar o aumento da produtividade média das lavouras, proporcionando melhor renda com a diversificação das atividades dentro das propriedades.

Em 2000, foi criada uma campanha para melhoria da qualidade do café paranaense denominada Café Qualidade Paraná. “O objetivo era o aumento do volume de produção de cafés de melhor qualidade, e reverter a imagem negativa que o Paraná tinha de só produzir cafés de baixa qualidade, fama herdada durante o auge da produção nos anos 60”, conta Franzini. Uma das ações da campanha foi incentivar a produção de cafés especiais através de concursos de qualidade nas diferentes regiões. E assim surgiu a primeira edição do Concurso Café Qualidade Paraná.

Produção –  Segundo o Deral, a produção de café nesta safra está estimada em 943 mil sacas, volume semelhante ao produzido na safra anterior. A colheita foi encerrada no início de setembro, e devido às chuvas abaixo da média nas principais regiões produtoras, o atual volume representa uma redução em torno de 10% em relação à previsão inicial.

Embora o café seja uma commoditie de valor elevado, em torno de R$ 500,00 a saca de 60 quilos, o economista explica que esse preço não remunera os custos de produção. “O cafeicultor está vendendo a produção à medida que precisa liquidar seus compromissos de imediato. Este ano as vendas já chegaram a 47% da produção. Por isso o café do Paraná precisa de incentivo”.

Mesmo que o café não esteja entre as culturas mais expressivas em termos de volume, o investimento dos produtores em qualidade, inclusive estimulado pelo concurso, ajuda a divulgar o produto paranaense.

Fonte: Secretaria da Agricultura e do Abastecimento

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