segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Carnes

Liquidez aumenta, e valores do suíno sobem em todas as praças

suinocultura
Tags: agricultura familiar, agroindustria, agronegócio, Cooperativismo

Ao contrário do que geralmente se observa no período, as vendas de carne suína no mercado interno iniciaram novembro em ritmo lento, mas se aqueceram nesta segunda quinzena. As exportações brasileiras de carne suína também vêm em ritmo intenso neste mês. Diante dessa melhora das vendas, os preços do animal vivo e da carne estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

No caso do vivo comercializado no mercado independente, as valorizações foram influenciadas especialmente pelo aquecimento dos mercados de São Paulo e de Minas Gerais, estados que tendem a consumir mais suínos do que a produção local. Dessa forma, a tendência de elevação dos preços acabou sendo repassada às praças do Sul. Para as carcaças, o cenário também é de valorização, enquanto para os cortes, os repasses foram menores, já que o fragilizado poder de compra da população e a competitividade frente às carnes substitutas limitaram reajustes positivos na ponta final.

Frango

A liquidez no mercado avícola, que já estava lenta desde o início de novembro, se enfraqueceu ainda mais com a entrada da segunda quinzena do mês. Segundo colaboradores do Cepea, a demanda por carne por parte do atacado está menor, e, consequentemente, frigoríficos reduziram o ritmo de compras de novos lotes de frango vivo. Nesse cenário, as quedas nos preços da proteína e do vivo foram intensificadas nesta semana – para alguns produtos acompanhados pelo Cepea, os valores já são os menores desde meados de julho. Na ponta final, o poder de compra cada vez mais limitado da população tem dificultado o escoamento da produção, desequilibrando oferta e demanda no setor avícola. Assim, todos os produtos no mercado de cortes e miúdos acompanhados pelo Cepea se desvalorizaram nos últimos dias. Para o animal vivo, o cenário também é de desvalorização. A menor pressão dos custos de produção, por conta das recentes desvalorizações do milho e do farelo de soja, e a demanda enfraquecida pela carne de frango motivaram as quedas.

Fonte: Cepea

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