quinta-feira, 24 de abril de 2025

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Paraná e Goiás registram os maiores índices populacionais da cigarrinha, aponta Bayer

Tags: bayer, cigarrinha, milho, MIP

Entre os problemas enfrentados pelo produtor de milho nas últimas safras, a cigarrinha-do-milho se destaca, já que a praga transmite os agentes causadores do complexo do enfezamento do milho, que é capaz de reduzir em mais de 70% a produtividade da lavoura de acordo com a Embrapa. Para ajudar o produtor a ser mais assertivo no manejo da praga e mitigar maiores perdas na produção da safra 2021/22, a Bayer criou o Esquadrão de Combate à Cigarrinha.

Até o momento, foram monitorados 377 municípios brasileiros e 3.171 armadilhas foram instaladas, das quais 85% constataram a presença da praga, cobrindo 65% da área de safrinha do brasil. Os estados contemplados com o monitoramento foram São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Goiás, sendo que os dois últimos registram a maior população de cigarrinha nos principais municípios.

A iniciativa da Bayer, fruto da parceria com a agtech SIMA, monitora as lavouras de milho através de uma rede colaborativa entre consultores, agricultores e pesquisadores, gerando mapas e relatórios em tempo real que ajudam o produtor a tomar decisões baseadas em dados, evitando os danos causados pelo complexo do enfezamento.

De acordo com o pesquisador em Entomologia na Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), Glauber Renato Stürmer, a instabilidade climática em 2021 favoreceu a incidência da praga: “Mesmo com o cenário a favor da cigarrinha, o monitoramento foi crucial para gerar insights ao agricultor e o auxiliar no manejo, ajudando-o a realizar as aplicações em regiões que mostram maior risco”, afirma o entomologista.

Para Marcelo Giacometti, gerente de ativação da experiência do cliente da Bayer, o monitoramento é uma das principais ferramentas a favor do produtor. “Por meio do monitoramento e da inspeção da lavoura, identificamos quais pragas estavam no campo e estimamos a densidade populacional, os danos causados pelos insetos e a ocorrência do controle natural. Quando a presença da cigarrinha é detectada, o time de campo recebe os dados gerados e aconselha o produtor sobre o manejo mais eficiente no cultivo.”

Além do monitoramento, para se obter um bom resultado e garantir a rentabilidade do cultivo, é preciso aplicar práticas que envolvem manejo integrado de pragas (MIP) e adotar medidas de controle químico.

Atenção redobrada na safra 2022

Diante das dificuldades enfrentadas pelo produtor durante a primeira safra de milho — entre elas, o fenômeno La Niña que afetou a região Sul do País e resultou em uma quebra de 23% na produtividade da região, segundo boletim de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) —, a cigarrinha também trouxe grandes prejuízos as lavouras e, por esta razão, é preciso redobrar a atenção com a segunda safra.

Se o produtor tiver optado por híbridos de milho com maior tolerância aos enfezamentos (causados pelas cigarrinhas) a tarefa pode ficar mais fácil e menos onerosa. “Ao utilizar um híbrido de milho de maior tolerância, o potencial de dano de uma cigarrinha-do-milho infectada, por exemplo, é reduzido em 30% a 40%”, reforça o pesquisador em Entomologia na CCGL. “Mas é importante manter o monitoramento da cigarrinha e o manejo integrado de pragas”, diz Stürmer.

Como resposta à demanda por sementes mais resistentes aos diferentes desafios na lavoura — sejam de clima ou pragas, a Bayer lançou na safra 2020/2021 a biotecnologia VTPRO4 para o milho, já adaptada para cada região do país pelas marcas Agroceres, Agroeste e Dekalb, como conta o gerente de ativação da experiência do cliente da Bayer, Marcelo Giacometti.

“O VTPRO4® é a mais recente inovação da Bayer para ampliar a produtividade da agricultura brasileira e ajudar produtores a superar os desafios de controle de pragas e plantas daninhas nas lavouras de milho. Ele possui três mecanismos de ação acima do solo, que cuidam da planta e da espiga de milho, e dois mecanismos de ação que protegem a raiz da planta, resultando em proteção máxima contra as principais lagartas-alvo”, diz Giacometti.

Algumas variedades lançadas para a região Sul, por exemplo, além de agregar notas de tolerância a cigarrinha, são ideais para uso na safrinha, possuem característica de ciclo super precoce, janela de plantio ampla, ótima qualidade de grãos e excelente potencial produtivo. Além disso, ainda traz porte baixo, plantas eretas, ótimo sistema radicular e alta velocidade de perda de umidade.

Fonte: Bayer

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