Na última quinta-feira (17), aconteceu em Brasília a assinatura de contratos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para oferta de R$ 6,3 bilhões aos cafeicultores do Brasil no exercício de 2023/24 que vão impulsionar essa cadeia. Desse total, R$ 3,4 bilhões já estão à disposição dos agentes financeiros para disponibilizar aos produtores de café, representando um valor recorde de recursos, por mais um ano consecutivo.

O evento contou com a presença do ministro da agricultura e pecuária, Carlos Fávaro, do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, do presidente da Embrapa Café, Antônio Fernando Guerra, além de representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de instituições financeiras e autoridades políticas.

Pelo contrato, publicado no Diário Oficial da União (DOU), 44 agentes financeiros estão habilitados para atender produtores de café do Brasil em diversas linhas de crédito.

Em seu pronunciamento, Silas Brasileiro fez um resgaste da atividade cafeicultora no Brasil desde seu início até atingir o equilíbrio nos tempos atuais. Ele citou também a criação do Conselho da Embrapa Café, em 1997; e dois anos depois, da Embrapa deste setor.

“Desde 1999, temos conduzido a política dentro do Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC) e, sem dúvida nenhuma, temos alcançado nossos objetivos. Investir na pesquisa significa produzir mais, com custos menores e também maior competitividade no mercado. O que mais nos encanta no café é o social, sendo a cultura que gera o maior volume de emprego no nosso País. Ressalto que o apoio do governo é fundamental para termos uma cafeicultura mais forte, principalmente pelo Brasil produzir dentro do princípio da sustentabilidade”, ressaltou o presidente da CNC.

O Funcafé é um fundo financeiro com o objetivo de apoiar por meio de repasse de recursos aos agentes financeiros que operam para a contratação de crédito junto aos agentes da cadeia produtiva do café.

Fonte: Equipe SNA